AÇÃO DA IGREJA DO BRASIL


                Vez por outra se pergunta: “Afinal, o que faz a Igreja do Brasil, na sua ação evangelizadora, em prol da educação e da civilização?”
           Em carta apresentando a Campanha de Evangelização 2013, Dom Raymundo Damasceno Assis, Cardeal Arcebispo de Aparecida e Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), explana a ação da Igreja católica no Brasil e no mundo, em sua missão e propagação do Evangelho, lembrando que no Brasil, a estrutura da Igreja Católica forma uma das maiores bases sociais para a população:
“Assim como o Apóstolo Paulo que evangelizou com amor e dedicação, somos chamados a evangelizar com esta grandiosa ação em nossas dioceses, paróquias e comunidades que promovem a fé em Nosso Senhor Jesus Cristo. Nossa Igreja é formada por homens e mulheres; jovens e idosos; religiosos e religiosas; leigos e leigas. Juntos, somos a maior instituição benfeitora e promotora de caridade do Brasil. Alimentamos quem tem fome e tratamos quem procura por nossos hospitais. Ninguém distribui mais alimentos do que nossa gente, o povo de Deus!”
 “Educamos mais alunos que qualquer outra instituição de ensino desse país, como as crianças em nossas creches e os idosos em nossos lares de convivência. Ninguém distribui mais bolsas para a educação do que nossos colégios e faculdades com mais de 2 milhões de alunos. Por isso, estamos presentes em todos os municípios do Brasil levando amor, unidade e esperança para todas as pessoas de fé, de todas as raças, guiados pela Boa Nova da verdade e da paz, sempre na defesa do bem e da dignidade da pessoa humana e firmes no propósito de evangelizar, como nos ordenou o Mestre”.
“Acolhemos milhões de pessoas em nossas casas, trazidas pela fé que anima a nossa Igreja. Nossos carismas são inspirados pelo Espírito Santo e estão presentes em mais de duzentas mil comunidades pregando o Evangelho, sob a intercessão e proteção de Maria, nossa Mãe e Mãe de todos os povos. Por isso, como batizados, somos convidados a favorecer cada vez mais o bem comum e colaborar com a nossa Igreja. Precisamos da sua ajuda. Venha dividir um pouco do que é só seu para multiplicar o que podemos fazer por todos”.

 “Lembre-se que há mais de 500 anos evangelizamos o Brasil, guiados pela nossa profissão de fé em Cristo Jesus. Nossas missões estão nos quatro cantos do país e do mundo. Enquanto todos já se esqueceram do Haiti, nossos missionários e nossas missionárias permanecem por lá ajudando quem necessita, sob o Evangelho de Jesus Cristo. Somos mais de 130 milhões unidos em uma só família: a Igreja Católica Apostólica Romana no Brasil. Este é o sinal que nos faz criar laços de comunhão fraterna, favorecendo uma Igreja presente e atuante em nossos tempos. E todos devem conhecer e colaborar com isso. É um compromisso de solidariedade e fraternidade com os nossos irmão e irmãs em Cristo!”  

JUSTIÇA SOCIAL

            Estou participando mais uma vez, a convite, de um Congresso internacional para Bispos, de 22 a 25 de janeiro, nos Estados Unidos, promovido pelo Acton Institute, instituição universitária voltada para estudos de economia e sociologia à luz da Doutrina social da Igreja. O congresso deste ano intitula-se “A Igreja, a Globalização e o desenvolvimento humano integral”. A presença de cerca de 50 Bispos, de mais de vinte países, mostra a universalidade do congresso e a múltipla representação da Igreja.
A primeira palestra, de Dom Alberto Bochatey, Bispo auxiliar da Arquidiocese de La Plata, versou sobre Bioética, o Bem comum e a Pobreza. Muito interessante foi a palestra de Dr. Samuel Gregg, doutor em Filosofia da Universidade de Oxford e autor de vários livros, que versou sobre “A Globalização, Economia e Direito Natural”.
            Discorrendo sobre “Verdade, Justiça Social e Desenvolvimento Econômico”, o Dr. Michael Matheson Miller, graduado em várias universidades e pesquisador em países da Europa, Ásia e África, falou sobre diferentes aspectos da sociologia cristã.
            Teremos também a palestra de Carrol Ríos de Rodríguez, sobre “O desafio do Crony Capitalismo”, e a de Andreas Widmar sobre a “Redução da Pobreza, Negócios e Desenvolvimento Humano Integral”, terminando com a exposição final do Pe. Robert Sirico, co-fundador e diretor do Acton, sobre o “Cuidado da Pobreza, reflexões pastorais e econômicas”, explicando a correta maneira de praticar a caridade para com os pobres, oferecendo-lhes condições de trabalho digno e honesto, e não apenas donativos, que podem faze-los acomodados e sem dignidade. Os valores cristãos mostram-se assim a solução para todos os problemas atuais, morais, sociais, políticos e econômicos.
            Nessa altura, surge sempre o debate marxismo x capitalismo.

            O B. João Paulo II explicava: “A Igreja não tem modelos a propor”, mas constata que “a solução marxista faliu”... E seria o capitalismo “o modelo que se deve propor aos Países do Terceiro Mundo, que procuram a estrada do verdadeiro progresso econômico e civil?... Se por ‘capitalismo’ se indica um sistema econômico que reconhece o papel fundamental e positivo da empresa, do mercado, da propriedade privada e da consequente responsabilidade pelos meios de produção, da livre criatividade humana no setor da economia, a resposta é certamente positiva, embora talvez fosse mais apropriado falar de ‘economia de empresa’, ou de ‘economia de mercado’, ou simplesmente ‘economia livre’. Mas se por ‘capitalismo’ se entende um sistema onde a liberdade do setor da economia não está enquadrada num sólido contexto jurídico que a coloque ao serviço da liberdade humana integral e a considere como uma particular dimensão desta liberdade, cujo centro seja ético e religioso, então a resposta é sem dúvida negativa... “Não existe verdadeira solução para a questão social fora do Evangelho”.” (Encíclica Centesimus annus, 42 e 5).  

SANTO AMARO

        A grande devoção a Santo Amaro em nossa região é explicada pela presença dos monges beneditinos que foram os valorosos missionários da zona rural de Campos dos Goytacazes, em cujo município se situa o célebre Mosteiro de São Bento, em Mussurepe. Por isso, vale a pena recordar um pouco a sua vida, por muitos desconhecida.
Santo Amaro, ou São Mauro, foi monge e abade beneditino, ou seja, da Ordem de São Bento. Nascido em Roma, de família senatorial, Amaro, quando tinha apenas doze anos, foi entregue no mosteiro por seu pai, Egrico, homem ilustre pela virtude e pela nobreza do nascimento, confiando-o aos cuidados de São Bento, em 522.
Correspondeu tão bem à afeição e à solicitude do mestre, que foi em breve proposto como modelo aos outros religiosos. São Gregório exaltou-o por se ter distinguido no amor da oração e do silêncio. Sempre se lhe notou profunda humildade e admirável simplicidade de coração. Mas nele sobressaia a virtude da obediência, sendo por isso recompensado por Deus, com o milagre semelhante ao de São Pedro no lago de Tiberíades, caminhando sobre as águas. Foi o caso de um jovem chamado Plácido, que caiu num lago perto de Subiaco, onde ficava o mosteiro. São Bento soube-o por revelação e, chamando Amaro, disse-lhe: “Irmão Amaro, vai depressa procurar Plácido, que está prestes a se afogar”. Munido com a bênção do mestre, o discípulo correu sobre a água a socorrer Plácido, a quem agarrou pelos cabelos e trouxe para a margem, não se apercebendo Amaro ter saído da terra firme. Quando deu pelo milagre, atribuiu-o aos méritos de São Bento. Mas este o atribuiu à obediência do discípulo.
“O homem obediente contará vitórias” (Pr 21,28). A obediência é a virtude cristã pela qual a pessoa sujeita sua própria vontade à de seu superior, no qual vê um representante de Deus. O maior exemplo de obediência temos em Jesus Cristo, obediente até a morte de Cruz (Fl 2, 8), reparando assim a desobediência de Adão (Rm 5, 19-20). Assim, o conselho evangélico da obediência, professado na vida consagrada, assumido livremente com espírito de fé e amor no seguimento de Cristo obediente até a morte, leva o consagrado à submissão da vontade aos legítimos superiores, que fazem as vezes de Deus quando ordenam de acordo com as próprias constituições (cf. CDC cân. 601).
Santo Amaro foi fiel ao seu ideal monástico, a ponto de todos o considerarem o perfeito herdeiro espiritual de São Bento. Segundo uma tradição, foi Santo Amaro que substituiu São Bento quando este se transferiu para Monte Cassino. Consta também que Santo Amaro se distinguiu particularmente por sua aplicação aos estudos. Sendo enviado à França, lá fundou o Mosteiro de Glanfeuil, em Anjou, vindo a falecer em 15 de janeiro de 584.

Possa o exemplo de Santo Amaro levar os filhos a serem mais obedientes aos seus pais, os alunos aos seus mestres, os cidadãos às leis e superiores civis, os católicos aos seus superiores hierárquicos. “Sede submissos uns aos outros no temor de Cristo” (Ef 5, 21).

PAZ EN ORIENTE MEDIO

           Celebramos hace poco la Solemnidad de la Epifanía del Señor, el día de los Reyes. “Epifanía” es una palabra griega que significa “manifestación”. Fue el día de la manifestación de Jesús como Salvador de todos los pueblos, en la persona de los Reyes del Oriente, los Magos o Sabios, que vinieron visitar al Niño Jesús en Belén.
        Dios se usa de varios medios para llamar hacia si a las personas, medios adaptados a la personalidad y a las condiciones de cada uno. A los pastores, judíos, ya familiarizados con las revelaciones divinas del Antiguo Testamento, Dios los llamó a través de los ángeles, mensajeros de la buena nueva del nacimiento de Jesús. Los Magos, en cambio, eran paganos, de Arabia. Pero como eran astrónomos y astrólogos, Dios los llamó a través de una estrella misteriosa. Jesús no discrimina a nadie: en su pesebre vemos pobres y ricos, judíos y árabes. Todos son bienvenidos a la cuna del pacífico Niño Dios. Ya se vislumbra así que Jesús es y será la fórmula de la paz para el Oriente Medio.
Cuando Jesús vino al mundo, reinaba una relativa paz en todo imperio romano. La paz por la fuerza y dominio. Pero Él vino traernos la paz, su paz, la verdadera. “Os doy mi paz. No es a la manera del mundo que yo se la doy” (Jo 14, 27).  “Príncipe de la Paz” es el título que le daba el profeta Isaías: “su nombre será... Príncipe de la Paz” (Is 9,5). Ese fue el cántico de los ángeles en la noche de Navidad: “!Gloria a Dios en lo más alto de los cielos, y, en la tierra, paz a los que son de su agrado!” (Lc 2, 14). Y su primer saludo a los Apóstoles después de la Resurrección fue: “La paz sea con vosotros!” (Jo 20, 19 ss).
            En su mensaje de Navidad “Urbi et Orbi”, el Papa Francisco habló de la paz en el mundo, principalmente en Oriente Medio, y pidió al mundo entero la oración por la paz:
“La verdadera paz no es un equilibrio de fuerzas opuestas. No es pura «fachada», que esconde luchas y divisiones. La paz es un compromiso cotidiano, y la paz es también artesanal, que se logra contando con el don de Dios, con la gracia que nos ha dado en Jesucristo. Viendo al Niño en el Belén, niño de paz, pensemos en los niños que son las víctimas más vulnerables de las guerras, pero pensemos también en los ancianos, en las mujeres maltratadas, en los enfermos… ¡Las guerras destrozan tantas vidas y causan tanto sufrimiento! Demasiadas ha destrozado en los últimos tiempos el conflicto de Siria, generando odios y venganzas. Sigamos rezando al Señor para que el amado pueblo sirio se vea libre de más sufrimientos y las partes en conflicto pongan fin a la violencia y garanticen el acceso a la ayuda humanitaria. ¡Hemos podido comprobar la fuerza de la oración!... ¡No perdamos nunca la fuerza de la oración! La fuerza para decir a Dios: Señor, concede tu paz a Siria y al mundo entero... Tú, Príncipe de la paz, convierte el corazón de los violentos, allá donde se encuentren, para que depongan las armas y emprendan el camino del diálogo... Niño de Belén, toca el corazón de cuantos están involucrados en la trata de seres humanos, para que se den cuenta de la gravedad de este delito contra la humanidad. Dirige tu mirada sobre los niños secuestrados, heridos y asesinados en los conflictos armados, y sobre los que se ven obligados a convertirse en soldados, robándoles su infancia”.


PAZ NO ORIENTE MÉDIO

          Celebramos há pouco a Solenidade da Epifania do Senhor, dia de Reis. “Epifania” é uma palavra grega que significa “manifestação”. Foi o dia da manifestação de Jesus como Salvador de todos os povos, na pessoa dos Reis do Oriente, os Magos ou Sábios, que vieram visitar o Menino Jesus em Belém.
            Deus usa de vários meios para chamar a si as pessoas, meios adaptados à personalidade e às condições de cada um. Aos pastores, judeus, já familiarizados com as revelações divinas do Antigo Testamento, Deus chamou através dos anjos, mensageiros da boa nova do nascimento de Jesus. Os Magos, porém, eram pagãos, da Arábia. Mas como eram astrônomos e astrólogos, Deus os chamou através de uma estrela misteriosa. Jesus não discrimina ninguém: no seu presépio vemos pobres e ricos, judeus e árabes. Todos são bem-vindos ao berço do pacífico Menino Deus. Já se vislumbra assim que Jesus é e será a fórmula da paz para o Oriente Médio.
Quando Jesus veio ao mundo, reinava uma relativa paz em todo o império romano. A paz pela força e domínio. Mas Ele veio nos trazer a paz, a sua paz, a verdadeira. “Dou-vos a minha paz. Não é à maneira do mundo que eu a dou” (Jo 14, 27).  “Príncipe da Paz” é o título que lhe dava o profeta Isaías: “seu nome será... Príncipe da Paz” (Is 9,5). Esse foi o cântico dos anjos na noite de Natal: “Glória a Deus no mais alto dos céus, e, na terra, paz aos que são do seu agrado!” (Lc 2, 14). E a sua primeira saudação aos Apóstolos depois da Ressurreição foi: “A paz esteja convosco!” (Jo 20, 19 ss).
            Em sua mensagem de Natal “Urbi et Orbi”, o Papa Francisco falou da paz no mundo, sobretudo no Oriente Médio, e pediu ao mundo inteiro a oração pela paz:
“A verdadeira paz não é um equilíbrio entre forças contrárias; não é uma bela ‘fachada’, por trás da qual há contrastes e divisões. A paz é um compromisso de todos os dias, mas a paz é artesanal, realiza-se a partir do dom de Deus, da graça que Ele nos deu em Jesus Cristo. Vendo o Menino no presépio, Menino de paz, pensamos nas crianças que são as vítimas mais frágeis das guerras, mas pensamos também nos idosos, nas mulheres maltratadas, nos doentes... As guerras dilaceram e ferem tantas vidas! Muitas dilacerou, nos últimos tempos, o conflito na Síria, fomentando ódio e vingança. Continuemos a pedir ao Senhor que poupe novos sofrimentos ao amado povo sírio, e as partes em conflito ponham fim a toda a violência e assegurem o acesso à ajuda humanitária. Vimos como é poderosa a oração!... Nunca percamos a coragem da oração! A coragem de dizer: Senhor, dai a vossa paz à Síria e ao mundo inteiro... Vós, ó Príncipe da Paz, convertei por todo o lado o coração dos violentos, para que deponham as armas e se empreenda o caminho do diálogo... Ó Menino de Belém, tocai o coração dos que estão envolvidos no tráfico de seres humanos, para que se deem conta da gravidade deste crime contra a humanidade. Voltai o vosso olhar para as crianças que são raptadas, feridas e mortas nos conflitos armados e para quantas são transformadas em soldados, privadas da sua infância”.


FELIZ ANO NOVO DE PAZ!

            Em sua mensagem para a celebração do 47º Dia Mundial da Paz, hoje, o Papa Francisco toma como tema “Fraternidade, fundamento e caminho para a paz”.  Ele lembra que devemos ver nos outros não  “inimigos ou concorrentes, mas irmãos que devemos acolher e abraçar; sem tal consciência, torna-se impossível a construção duma sociedade justa, duma paz firme e duradoura. E a fraternidade se começa a aprender habitualmente no seio da família, graças, sobretudo, às funções responsáveis e complementares de todos os seus membros, mormente do pai e da mãe. A família é a fonte de toda a fraternidade, sendo por isso mesmo também o fundamento e o caminho primário para a paz, já que, por vocação, deveria contagiar o mundo com o seu amor”.
            Francisco lamenta a situação do mundo atual, “caracterizado pela globalização da indiferença, que lentamente nos faz habituar ao sofrimento alheio, fechando-nos a nós mesmos. Em muitas partes do mundo, parece não conhecer tréguas a grave lesão dos direitos humanos fundamentais, sobretudo dos direitos à vida e à liberdade de religião. Exemplo preocupante disso mesmo é o dramático fenômeno do tráfico de seres humanos, sobre cuja vida e desespero especulam pessoas sem escrúpulos. Às guerras feitas de confrontos armados juntam-se guerras menos visíveis, mas não menos cruéis, que se combatem nos campos econômico e financeiro com meios igualmente demolidores de vidas, de famílias, de empresas.”
“A globalização, como afirmou Bento XVI, torna-nos vizinhos, mas não nos faz irmãos. As inúmeras situações de desigualdade, pobreza e injustiça indicam não só uma profunda carência de fraternidade, mas também a ausência duma cultura de solidariedade. As novas ideologias, caracterizadas por generalizado individualismo, egocentrismo e consumismo materialista, debilitam os laços sociais, alimentando aquela mentalidade do «descartável» que induz ao desprezo e abandono dos mais fracos, daqueles que são considerados inúteis”.
“Surge espontaneamente a pergunta: poderão um dia os homens e as mulheres deste mundo corresponder plenamente ao anseio de fraternidade, gravado neles por Deus Pai? Conseguirão, meramente com as suas forças, vencer a indiferença, o egoísmo e o ódio, aceitar as legítimas diferenças que caracterizam os irmãos e as irmãs? Parafraseando as palavras do Senhor Jesus, poderemos sintetizar assim a resposta que Ele nos dá: dado que há um só Pai, que é Deus, vós sois todos irmãos (Mt 23, 8-9). A raiz da fraternidade está na paternidade de Deus”.
“A fraternidade humana foi regenerada em e por Jesus Cristo, com a sua morte e ressurreição. A cruz é o «lugar» definitivo de fundação da fraternidade que os homens, por si sós, não são capazes de gerar. Jesus Cristo, que assumiu a natureza humana para a redimir, amando o Pai até à morte e morte de cruz (cf. Fl 2, 8), por meio da sua ressurreição constitui-nos como humanidade nova, em plena comunhão com a vontade de Deus, com o seu projeto, que inclui a realização plena da vocação à fraternidade”.