No próximo dia 12, celebraremos
a Rainha e Padroeira do Brasil. Estaremos,
pois, em prece pedindo sua proteção
e bênção para o segundo turno das eleições, no difícil
momento político e
social por que passamos. Que Nossa Senhora Aparecida
interceda junto de Deus
para que essa eleição seja correta, pacífica e
reformadora.
Que o Brasil,
que nasceu católico desde a sua descoberta, cujo
primeiro monumento foi um
altar e uma cruz, que teve como primeira cerimônia uma
Missa, que tem essa
Senhora Padroeira, mostre-se digno de tais origens e de
tal Patrona, em suas
instituições, suas leis, seus governantes, sua política,
seus legisladores, sua
população e seu modo de viver, na verdadeira justiça e
caridade, na ordem e no
verdadeiro progresso, na harmonia e no bem comum, na lei
de Deus e na coerência
com os princípios da fé cristã, base da nossa identidade
pátria e princípio de
toda a convivência honesta, solidária e pacífica.
Graves males
ameaçam a nossa pátria: a institucionalização do aborto
(“nazismo de luvas
brancas”, no dizer do Papa Francisco), a implantação da
ideologia de gênero, a
exaltação da prática do homossexualismo, a erotização da
infância e da
adolescência, a desconstrução da família natural, a
implantação do socialismo e
do comunismo, o abandono e a exploração dos pobres e
miseráveis, a insegurança,
o incentivo à criminalidade, a liberação das drogas e seus
males, o desprezo da
religião e suas trágicas consequências, etc, enfim, a
destruição da civilização
cristã e dos seus valores.
Quando o
nazismo e o comunismo, regimes totalitários, adversários no
campo político, mas
iguais na mesma luta contra a fé cristã, ameaçavam os povos,
o primeiro com uma
fé pagã e o segundo com o materialismo marxista, o Papa Pio
XI escreveu, em 14
de março de 1937, a encíclica “Mit Brennender Sorge”, contra
o Nazismo, que com
o seu “provocador neopaganismo” instituía “leis que suprimem
ou dificultam a
profissão e a prática da fé, em oposição ao direito
natural”, e em 19 de março
do mesmo ano, escreveu a encíclica “Divini Redemptoris”,
contra o comunismo
ateu, onde repete as mesmas condenações dos seus
antecessores, chamando o
comunismo de “doutrina nefanda, contrária ao próprio direito
natural, a qual,
uma vez admitida, levaria à subversão radical dos direitos,
das coisas, das
propriedades de todos e da própria sociedade humana”, “peste
mortífera, que
invade a medula da sociedade humana e a conduz a um perigo
extremo”.
E, referindo-se
ao comunismo, Pio XI esperava que, “além de todos
aqueles que se gloriam do
nome de Cristo, se oponham também denodadamente todos
quantos creem em Deus e o
adoram, que são ainda a imensa maioria da humanidade’,
apelando a eles para que
também concorram “para afastar
da humanidade o grande perigo que a todos
ameaça”; “todos os que não querem a anarquia e o terror
devem trabalhar
energicamente para que os inimigos da religião não
alcancem o fim que tão
abertamente proclamam”.