O mês de agosto é o mês das
vocações, especialmente as sacerdotais, porque nele se
celebra o dia do padre,
dia de São João Maria Vianney, o Cura d’Ars, patrono dos
párocos e modelo para
todos os padres do mundo. Vocação vem do latim “vocare”,
chamar. A vocação
sacerdotal é um chamado de Deus para a vida no sacerdócio,
cujo carisma
especial é a dedicação ao ministério do culto divino e da
salvação das almas.
Na Missa com os Bispos, sacerdotes,
religiosos e seminaristas na Catedral do Rio, durante a JMJ,
o Papa Francisco
nos lembrou as palavras de Jesus: “Não fostes vós que me
escolhestes; fui eu
que vos escolhi” (Jo 15,16).
E nos
advertiu: “Não é a criatividade, por mais pastoral que seja,
não são os
encontros ou os planejamentos que garantem os frutos, embora
ajudem e muito,
mas o que garante o fruto é sermos fiéis a Jesus, que nos
diz com insistência:
‘Permanecei em mim, como eu permaneço em vós’ (Jo 15,4)”.
Mas na Igreja e no mundo há
muitas vocações. É um chamado de Deus para uma
vida mais santa. Assim, tendo
correspondido ao chamado de Deus para uma vida melhor,
temos santos em todas as
condições e profissões.
Temos santos ricos, como São
Luís, Rei da França, casado, que, mesmo no meio das regalias
dos palácios,
soube cultivar o espírito de pobreza e grande santidade.
Santos de posição
nobre, como São Tomás Morus, casado, advogado e chanceler da
Inglaterra. Santas
esposas, como Santa Rita de Cássia, Santa Isabel de
Portugal; santas mães, como
Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho. Santos pobres, como
São José Bento Labre,
mendigo voluntário. Lavradores, como Santo Isidro. Médicos,
como São José
Moscati. Advogados, como Santo Ivo, Santo Afonso, São
Fidélis. E muitos santos
religiosos e religiosas, como São João da Cruz, Santo
Inácio, Santa Teresinha,
etc. Santos sacerdotes diocesanos, como São João Bosco, São
Pio X, e, o
patrono, São João Maria Vianney. E muitíssimos outros.
Santas virgens, viúvas,
confessores, doutores, mártires, crianças, jovens, adultos e
idosos. Santos que
foram sempre inocentes em sua vida e santos que foram
grandes pecadores. Como
dizia São João Maria Vianney: “os santos, nem todos
começaram bem, mas todos
terminaram bem”. E é o que mais importa: terminar bem a
nossa vida, na graça e
no amor de Deus, apesar das nossas misérias e fraquezas,
confiando na
misericórdia divina.
O Concílio sublinhou uma
verdade da Tradição da Igreja: a vocação universal à
santidade: “O Senhor
Jesus, mestre e modelo divino de toda a perfeição, pregou a
todos e a cada um
dos seus discípulos, de qualquer condição que fossem, a
santidade de vida, de
que ele próprio é autor e consumador... Todos os fiéis, seja
qual for o seu
estado ou classe, são chamados à plenitude da vida
cristã e à perfeição
da caridade..., são convidados e obrigados a tender para a
santidade e
perfeição do próprio estado... ‘Os que se servem deste
mundo, não se detenham
nele, pois passa a figura deste mundo’ (1 Cor 7,31)” (Lumen
Gentium, V).
Rezemos pelas vocações sacerdotais e religiosas. Que o bom Deus nos ajude
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