A BELEZA DO MATRIMÔNIO

 

A intenção do Papa Francisco para esse mês de junho é “A beleza do matrimônio”, para que rezemos, não só pelos casados, mas para os que se preparam para o matrimônio, para que o vejam com generosidade, fidelidade e paciência.

            Ele assim começa a sua Exortação Apostólica Amoris Laetitia: “A ALEGRIA DO AMOR que se vive nas famílias é também o júbilo da Igreja. Apesar dos numerosos sinais de crise no matrimônio ‘o desejo de família permanece vivo, especialmente entre os jovens, e isto incentiva a Igreja’. Como resposta a este anseio, o ‘anúncio cristão sobre a família é verdadeiramente uma boa notícia’”.

            O Papa recorda que na família “se realiza aquele desígnio primordial que o próprio Cristo evoca com decisão: ‘Não lestes que o Criador, desde o princípio, fê-los homem e mulher?’ (Mt 19, 4). E retoma o mandato do livro do Gênesis: ‘Por esse motivo, o homem deixará o pai e a mãe, para se unir à sua mulher; e os dois serão uma só carne’ (Gn 2, 24)”.

            E o matrimônio, nos recorda o Papa, vem ser a solução para dois problemas: o primeiro é a inquietação vivida pelo homem, que busca “uma auxiliar semelhante” (Gn 2, 18-20), “capaz de resolver esta solidão que o perturba e que não encontra remédio na proximidade dos animais e da criação inteira”. “Deste encontro, que cura a solidão, surge a geração e a família. Este é um segundo detalhe, que podemos evidenciar: Adão, que é também o homem de todos os tempos e de todas as regiões do nosso planeta, juntamente com a sua esposa, dá origem a uma nova família, como afirma Jesus citando o Gênesis: ‘Unir-se-á à sua mulher e serão os dois um só’ (Mt 19, 5; cf. Gn 2, 24)... Deste modo, evoca-se a união matrimonial não apenas na sua dimensão sexual e corpórea, mas também na sua doação voluntária de amor. O fruto desta união é ‘tornar-se uma só carne’, quer no abraço físico, quer na união dos corações e das vidas e, porventura, no filho que nascerá dos dois e, em si mesmo, há de levar as duas ‘carnes’, unindo-as genética e espiritualmente”.

            Citando o Salmo, Francisco recorda a alegria que reina no lar: “Lá, dentro da casa onde o homem e a sua esposa estão sentados à mesa, aparecem os filhos que os acompanham ‘como rebentos de oliveira’ (Sl 128/127, 3), isto é, cheios de energia e vitalidade. Se os pais são como que os alicerces da casa, os filhos constituem as ‘pedras vivas’ da família (cf. 1Ped 2, 5) ... Os filhos são uma bênção do Senhor; o fruto das entranhas, uma verdadeira dádiva... A presença dos filhos é, em todo o caso, um sinal de plenitude da família na continuidade da mesma história de salvação, de geração em geração”.

            “Cada família tem diante de si o ícone da família de Nazaré, com o seu dia-a-dia feito de fadigas e até de pesadelos... Como Maria, são exortadas a viver, com coragem e serenidade, os desafios familiares tristes e entusiasmantes, e a guardar e meditar no coração as maravilhas de Deus (cf. Lc 2, 19.51)”.

 

        *Bispo da Administração Apostólica Pessoal

                                                                         São João Maria Vianney

                                                                         http://domfernandorifan.blogspot.com.br/

 

 

 

1 comentários:

  1. A BELEZA DO SANTO MARIMÔNIO QUANDO FUNDAMENTADO POR AMBOS PRIORITARIAMENTE NO AMOR A DEUS E VOLTADO AOS PROPÓSITOS PROCRIATIVOS – É UMA BÊNÇÃO DO CÉU!
    As famílias cujo relacionamento entre ambas parte – homem e mulher – e foi baseado prioritariamente num amor transcendente cristão católico, aos pés do altar com as bênçãos do sacerdote a essa legítima união, de ambos que se uniram para terem filhos para Deus, é uma incomparável felicidade e seus filhos bem formados no catecismo lhes trarão muita alegria – religiosos e sacerdotes, quem sabe? – em especial quando na velhice, a qual é o tempo a que ambos chegarão e necessitarão serem devidamente amparados de todas as formas e fá-lo-ão com muito amor, já que nele foram gerados sob a égide da fé católica!
    Os pais deverão, cada um a seu modo, por obrigação de estado – se é que possuam uma fé viva e atuante – demonstrarem impecável procedimento e vigilância sobre a fé deles e dos filhos, pois se adotarem os “(des)ensinamentos” das tvs com suas sexo-novelas, filmes, críticas veladas, deturpação de alocuções papais e magisteriais múltis seculares, sendo anti Igreja católica, apenas a ela, tipo Rede Globo dos eróticos BBBs e outras similares anti católicas, da midia geral entre grupelhos de “redes sociais”, melhor, redes dissociadas, compostas de pagãos, alguns ou muitos até batizados, subvertendo os incautos com suas devassidões e perversões pessoais – algo comuníssimo!
    No entanto, os acima podem ser relapsos desde o berço por, infelizmente, nasceram de um casal nada devotado à fé católica tradicional, do exigente Mestre, N Senhor Jesus Cristo não aceitando ser dividido com outros interesses, O Qual não se amolda aos tempos, conforme as mentalidades vigentes mundanas adotantes do relativismo, os quais garantidamente, são fantoches dos material-ateísta mainstream e doutras instituições anticristãs, mas sincréticas, tendo como exemplo as heréticas e alienantes seitas relativistas protestantes, onde cada qual interpreta as SS Escrituras a bel prazer ou por conveniências financeiras, por sinal, nesse caso, para diversos velhacos, têm sido rentáveis, embora ilícitas e condutoras doutrinárias para a eterna perdição!
    Convém, no entanto, notar que determinados casais, embora católicos, que não se preparam convenientemente e se separam e, na Amoris laetitia permite, caso a caso, que recebam a S Comunhão, mesmo à união a supostos novos cônjuges, quer a solteiros ou separados, todavia, com os vínculos matrimoniais anteriores em vigência, pois está escrito nela, pág 180, O CAMINHO DA IGREJA É O DE NÃO CONDENAR NINGUÉM – não errado em si, porém, os procedimentos de novas e ilícitas uniões são gravemente injustas – ambos deveriam absterem-se relações more uxorio – e incorrem em grave pecado de adultério – isso não pode ser aceito de dar a S Comunhão a esses pares, porque piorarão o estado d’alma deles e ainda incorrerão em pecado mortal e os filhos que eventualmente trouxerem doutra união, como serão doutrinados corretamente num ambiente adúltero?
    E na pág 181 está escrito: “Ninguém pode ser condenado para sempre, porque esta não é a lógica do Evangelho”, é que a pessoa é que se condena, e de como ficarão os casos dos Juízos particular e final e do inferno aos intransigentes e refratários à fé católica?
    “Portanto, todo aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente será culpável do corpo e do sangue do Senhor”. 1 Cor 11,27.
    “Quanto pior castigo julgais que merece quem calcar aos pés o Filho de Deus, profanar o sangue da aliança, em que foi santificado, e ultrajar o Espírito Santo, autor da graça”! Hb 10,29.
    Os lockdowns instigam feminicídios e varonicídios. "E nesta viagem de toda a vida, a esposa e o esposo não estão sozinhos; Jesus os acompanha”, creio que desde que O aceitem e sigam suas pegadas – não lhes basta o crerem apenas intelectualmente – caso contrário, sumariamente aderirão a quem não queriam – ao diabo!

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