Hoje, em Roma, estou tendo a
graça de estar pessoalmente pela primeira vez com nosso Papa Francisco, pedir a
sua bênção e expressar-lhe, em meu nome e no de toda a nossa Administração
Apostólica, o nosso respeito, apoio,
dedicação, adesão, fidelidade e inteira submissão. “Onde está Pedro, aí está a
Igreja. E onde está a Igreja, aí está Cristo”.
Em
sua homenagem, cito algumas de suas frases, que demonstram o seu perfil de
filho de Santo Inácio, da militante Companhia de Jesus.
Recorda-nos
ele a centralidade
de Jesus Cristo e o antagonismo entre o bem e o
mal, entre Deus e o Diabo, pregada por Santo Inácio na meditação das duas
bandeiras: “Podemos
caminhar o que quisermos, podemos edificar um monte de coisas, mas se não
confessarmos Jesus Cristo, está errado. Tornar-nos-emos uma ONG sócio caritativa,
mas não a Igreja, Esposa do Senhor. Quando não se caminha, ficamos parados.
Quando não se edifica sobre as pedras, que acontece? Acontece o mesmo que às
crianças na praia quando fazem castelos de areia: tudo se desmorona, não tem
consistência. Quando não se confessa Jesus Cristo, faz-me pensar nesta frase de
Léon Bloy: «Quem não reza ao Senhor, reza ao diabo». Quando não confessa Jesus
Cristo, confessa o mundanismo do diabo, o mundanismo do demônio”.
Relembra
a norma inaciana, andar na presença de Deus: “Caminhemos à luz do Senhor (Is 2, 5). Trata-se da primeira coisa que
Deus disse a Abraão: caminha na minha presença e sê irrepreensível. Caminhar: a
nossa vida é um caminho e, quando nos detemos, está errado. Caminhar sempre, na
presença do Senhor, à luz do Senhor, procurando viver com aquela
irrepreensibilidade que Deus pedia a Abraão, na sua promessa”.
Ascese cristã: cristianismo sem
cruz não existe: “Quando
caminhamos sem a Cruz, edificamos sem a Cruz ou confessamos um Cristo sem
Cruz, não somos discípulos do Senhor: somos mundanos, somos bispos, padres, cardeais,
papas, mas não discípulos do Senhor”.
Espírito de Fé e confiança em Deus
e na Igreja: “Como o Papa Bento XVI nos lembrou tantas vezes nos seus
ensinamentos e, por fim, com o seu gesto corajoso e humilde, é Cristo que
guia a Igreja através do seu Espírito. O Espírito Santo é a alma da Igreja,
com a sua força vivificadora e unificante: faz de muitos um só corpo, o Corpo
místico de Cristo. Não cedamos jamais ao pessimismo, a esta amargura que o
diabo nos oferece cada dia; não cedamos ao pessimismo e ao desânimo: tenhamos
a firme certeza de que o Espírito Santo dá à Igreja, com o seu sopro
poderoso, a coragem de perseverar e também de procurar novos métodos de evangelização,
para levar o Evangelho até aos últimos confins da terra (cf. At1,8). A verdade cristã é
fascinante e persuasiva, porque responde a uma necessidade profunda da
existência humana, anunciando de modo convincente que Cristo é o único
Salvador do homem todo e de todos os homens. Este anúncio permanece válido
hoje como o foi nos primórdios do cristianismo, quando se realizou a primeira
grande expansão missionária do Evangelho”.
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*Bispo da
Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney
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Muito bom.
ResponderExcluirBom noite!
BLOG JFCBALBI
http://jfbalbi.blogspot.com.br/
De JFRANCISCO BALBI.
Summorum Pontificum en Mèxico.
ResponderExcluirEccia.
Mi abrazo y mi oraciòn siempre por su Persona muy venerada por mì.
Bendigame, se lo suplico y rece por mì.