ENFIM, A PAZ

       Após o período tumultuado das eleições, esperamos que reine agora a paz entre todos, para o bem comum da nação. Um dia, todos nós, descansaremos em paz, após a morte. Mas não essa a paz que almejamos agora: desejamos a paz da convivência e harmonia entre as pessoas, nas famílias, na sociedade, com respeito à consciência de cada um. 
          Na próxima sexta-feira, dia 2, faremos a comemoração de todos os fiéis defuntos, dos nossos falecidos, daqueles que estiveram conosco e hoje estão na eternidade, os “finados”, aqueles que chegaram ao fim da vida terrena e já começaram a vida eterna.  
         É tempo de reflexão sobre a humildade que devemos ter, sabendo que a morte nos igualará a todos. Todos compareceremos diante de Deus, para dar contas da nossa vida. Ali não haverá distinção entre ricos e pobres, entre reis e súditos, entre presidentes, parlamentares e magistrados e os cidadãos comuns, entre Papa, Bispo, Padres e simples fiéis. A distinção só será entre bons e maus, e isso não na fama, mas diante de Deus, que tudo sabe. 
        Olhemos a morte com os olhos da fé e da esperança cristã, não com desespero. Confiemos na misericórdia de Deus, que é nosso Pai, que nos enviou seu Filho, Jesus, que morreu por nós, para que não nos condenássemos, mas que tivéssemos a vida eterna.  
        “Deus não criou a morte e a destruição dos vivos não lhe dá alegria alguma. Ele criou todas as coisas para existirem... e a morte não reina sobre a terra, porque a justiça é imortal” (Sb 1, 13-15). O pecado é que fez entrar a morte no mundo. Mas a esperança da ressurreição nos consola.
         Os santos encaravam a morte com esse espírito de fé e esperança. Assim São Francisco de Assis, no cântico do Sol: “Louvado sejais, meu Senhor, pela nossa irmã, a morte corporal, da qual nenhum homem pode fugir. Ai daqueles que morrem em pecado mortal! Felizes dos que a morte encontra conformes à vossa santíssima vontade! A estes não fará mal a segunda morte”. “É morrendo que se vive para a vida eterna!”. Santo Agostinho nos advertia, perguntando: “Fazes o impossível para morrer um pouco mais tarde, e nada fazes para não morrer para sempre?”
        Quantas boas lições nos dá a morte. Assim nos aconselha São Paulo: “Enquanto temos tempo, façamos o bem a todos” (Gl 6, 10). “Para mim o viver é Cristo e o morrer é um lucro... Tenho o desejo de ser desatado e estar com Cristo” (Fl 1, 21.23). “Eis, pois, o que vos digo, irmãos: o tempo é breve; resta que os que têm mulheres, sejam como se as não tivessem; os que choram, como se não chorassem; os que se alegram, como se não se alegrassem; os que compram, como se não possuíssem; os que usam deste mundo, como se dele não usassem, porque a figura deste mundo passa” (1 Cor 7, 29-31). Diz A Imitação de Cristo que bem depressa se esquecem dos falecidos. O dia de Finados foi estabelecido pela Igreja para não deixarmos nossos falecidos no esquecimento.
          Três coisas pedimos com a Igreja para os nossos falecidos: o descanso, a luz e a paz. Descanso é o prêmio para quem trabalhou. O reino da luz é o Céu. E a paz é a recompensa para quem lutou. Que nossos falecidos descansem em paz e a luz perpétua brilhe para eles. Amém. 

CONSCIÊNCIA E RESPEITO


         Neste domingo, segundo turno das eleições, cumpriremos o dever cívico de votar. Não indico ninguém, mas faço algumas observações para ajudar a votar com consciência. Não estaremos elegendo um chefe de família ou um presidente de associação religiosa;para esses encargos, seriam exigidas outras qualidades, morais e espirituais.  E não julguemos que, para termos uma nação melhor, tudo será resolvido  pelo presidente, mas sim com a melhora de nós mesmos, de todos.

         Especialmente no caso da eleição do presidente, a escolha não sendo totalmente livre, pois só há dois candidatos, não sejamos fanáticos nem apaixonados: ambos têm graves defeitos e nenhum será o “salvador da pátria”. Também não sejamos cegos na escolha: muito mais do que a sua vida pessoal, observemos o seu passado político, suas companhias e os seus programas, há que se escolher no seu conjunto entre o que seria menos ruim e prejudicial ao país. 

            Quanto ao estado democrático de direito, a liberdade de imprensa, a inviolabilidade do direito à vida, à igualdade, à segurança e à propriedade, os candidatos já assinaram, a pedido da ABI, um termo de compromisso de que respeitarão esses direitos e garantias fundamentais, previstos na Constituição. Isso nos tranquiliza, mas só um pouco e temporariamente. Esperemos que cumpram esses compromissos e que os seus partidos os deixem cumprir, pois eles devem obediência aos seus programas e ideologias.

        Para um voto consciente, especialmente cristão, não se deve deixar impressionar pelas visitas demagógicas a Igrejas e entidades religiosas, por palavras de efeito, por elogios protocolares recebidos daqui e dali. É preciso examinar o programa de cada partido deles (candidatos a presidente e vice), pois eles seguirão esse plano, nas propostas claras sobre: aborto, educação, ideologia de gênero, família segundo o modelo criado por Deus, direito de propriedade, segurança, direitos humanos, defesa do cidadão honesto, apoio ao socialismo e comunismo, cuidado efetivo com os pobres através de um programa de estabilidade econômica com empregos e não apenas com assistencialismo, que deve existir apenas excepcional e temporariamente, como ajuda aos mais carentes, etc.
               Que o novo presidente traga segurança à sociedade. Sejamos contra a violência. Por isso, devemos excluir candidatos cujos partidos propõem a violência institucionalizada e ideológica como solução para os problemas sociais através da luta de classes em busca da ditatura do proletariado, no modelo socialista e comunista, conforme já nos advertiram os Papas; os que incentivam a invasão de terras alheias, contra o direito de propriedade; os que pretendem promover a erotização da infância e a dissolução da família; os que apoiam a prática de pecados contrários à lei natural. Não adianta se dizer contrário à violência, se se comete a pior delas, a corrupção, que prejudica violentamente toda a população, especialmente a mais carente, e, sobretudo, se se apoia a violência do aborto, chamado pelo nosso Papa Francisco de “nazismo de luvas brancas”.

               Sejamos a favor da democracia e contra a ditadura. Por isso não podemos sufragar candidatos, cujos partidos apoiam e ajudam as piores ditaduras totalitárias atuais, opressoras do povo, antidemocráticas e violadoras dos direitos humanos. 

               E um critério do senso comum: “Dize-me com quem andas e eu te direi quem és”. Observe os apoiadores do candidato, os candidatos a vice, possíveis substitutos dos titulares, suas ideologias e programas. 

            Mas, mesmo havendo diferenças entre nós, sempre, mas sobretudo nesse período conturbado das eleições, devemos cuidar para não ofender o nosso próximo nem prejudicar nossas relações fraternas e amigas, por causa de divergências políticas. Observemos em nosso proceder as normas que a consciência deve seguir, conforme nos ensina o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica (375), especialmente a norma número 3: 1) jamais é permitido fazer o mal para que dele provenha um bem; 2) a chamada Regra de ouro: ‘Tudo aquilo que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós mesmos a eles’ (Mt 7, 12); 3) A caridade passa sempre pelo respeito do próximo e da sua consciência, ainda que isso não signifique aceitar como um bem o que é objetivamente um mal”.

         Cada um siga, na hora de votar, a sua consciência bem formada, respeitando os que não pensam como nós, sem que isso implique em um juízo de valor sobre o seu voto ou posição.O respeito, a compreensão e a caridade são a base da boa convivência social.
         Lembramos que a salvação não vem da política e que o voto tem consequências, que envolverão a nossa responsabilidade.

A MISSÃO DE TODOS


          No próximo domingo, dia 21, a Igreja comemora o Dia Mundial das Missões, com Missa pela Evangelização dos povos. O mês de outubro é o mês missionário.
            Em sua mensagem para esse dia, o Santo Padre, o Papa Francisco, em pleno sínodo dedicado aos jovens, usando o lema “Juntamente com os jovens, levemos o Evangelho a todos”, assim diz: “Queridos jovens, juntamente convosco desejo refletir sobre a missão que Jesus nos confiou. Apesar de me dirigir a vós, pretendo incluir todos os cristãos, que vivem na Igreja a aventura da sua existência como filhos de Deus. O que me impele a falar a todos, dialogando convosco, é a certeza de que a fé cristã permanece sempre jovem, quando se abre à missão que Cristo nos confia. ‘A missão revigora a fé’ (Carta enc. Redemptoris missio, 2): escrevia São João Paulo II, um Papa que tanto amava os jovens e, a eles, muito se dedicou”.
         E o Papa nos lembra que a missão é de todos: “Todo o homem e mulher é uma missão, e esta é a razão pela qual se encontra vivendo na terra. Ser atraídos e ser enviados são os dois movimentos que o nosso coração, sobretudo quando é jovem em idade, sente como forças interiores do amor que prometem futuro e impelem a nossa existência para a frente. Ninguém, como os jovens, sente quanto irrompe a vida e atrai. Viver com alegria a própria responsabilidade pelo mundo é um grande desafio. Conheço bem as luzes e as sombras de ser jovem e, se penso na minha juventude e na minha família, recordo a intensidade da esperança por um futuro melhor. O fato de nos encontrarmos neste mundo sem ser por nossa decisão faz-nos intuir que há uma iniciativa que nos antecede e faz existir. Cada um de nós é chamado a refletir sobre esta realidade: Eu sou uma missão nesta terra, e para isso estou neste mundo”. 
          “A Igreja, ao anunciar aquilo que gratuitamente recebeu (cf. Mt 10, 8; At 3, 6), pode partilhar convosco, queridos jovens, o caminho e a verdade que conduzem ao sentido do viver nesta terra. Jesus Cristo, morto e ressuscitado por nós, oferece-Se à nossa liberdade e desafia-a a procurar, descobrir e anunciar este sentido verdadeiro e pleno. Queridos jovens, não tenhais medo de Cristo e da sua Igreja! Neles, está o tesouro que enche a vida de alegria. Digo-vos isto por experiência: graças à fé, encontrei o fundamento dos meus sonhos e a força para os realizar. Vi muitos sofrimentos, muita pobreza desfigurar o rosto de tantos irmãos e irmãs... Na escola dos santos, que nos abrem para os vastos horizontes de Deus, convido-vos a perguntar a vós mesmos em cada circunstância: ‘Que faria Cristo no meu lugar?’”
       “Pelo Batismo, também vós, jovens, sois membros vivos da Igreja e, juntos, temos a missão de levar o Evangelho a todos... Ambientes humanos, culturais e religiosos ainda alheios ao Evangelho de Jesus e à presença sacramental da Igreja constituem as periferias extremas, os ‘últimos confins da terra’, aos quais, desde a Páscoa de Jesus, são enviados os seus discípulos missionários... Toda a pobreza material e espiritual, toda a discriminação de irmãos e irmãs é sempre consequência da recusa de Deus e do seu amor”.

A RAINHA DO BRASIL


         No próximo dia 12, celebraremos a Rainha e Padroeira do Brasil. Estaremos, pois, em prece pedindo sua proteção e bênção para o segundo turno das eleições, no difícil momento político e social por que passamos. Que Nossa Senhora Aparecida interceda junto de Deus para que essa eleição seja correta, pacífica e reformadora.
        Que o Brasil, que nasceu católico desde a sua descoberta, cujo primeiro monumento foi um altar e uma cruz, que teve como primeira cerimônia uma Missa, que tem essa Senhora Padroeira, mostre-se digno de tais origens e de tal Patrona, em suas instituições, suas leis, seus governantes, sua política, seus legisladores, sua população e seu modo de viver, na verdadeira justiça e caridade, na ordem e no verdadeiro progresso, na harmonia e no bem comum, na lei de Deus e na coerência com os princípios da fé cristã, base da nossa identidade pátria e princípio de toda a convivência honesta, solidária e pacífica.
        Graves males ameaçam a nossa pátria: a institucionalização do aborto (“nazismo de luvas brancas”, no dizer do Papa Francisco), a implantação da ideologia de gênero, a exaltação da prática do homossexualismo, a erotização da infância e da adolescência, a desconstrução da família natural, a implantação do socialismo e do comunismo, o abandono e a exploração dos pobres e miseráveis, a insegurança, o incentivo à criminalidade, a liberação das drogas e seus males, o desprezo da religião e suas trágicas consequências, etc, enfim, a destruição da civilização cristã e dos seus valores.
        Quando o nazismo e o comunismo, regimes totalitários, adversários no campo político, mas iguais na mesma luta contra a fé cristã, ameaçavam os povos, o primeiro com uma fé pagã e o segundo com o materialismo marxista, o Papa Pio XI escreveu, em 14 de março de 1937, a encíclica “Mit Brennender Sorge”, contra o Nazismo, que com o seu “provocador neopaganismo” instituía “leis que suprimem ou dificultam a profissão e a prática da fé, em oposição ao direito natural”, e em 19 de março do mesmo ano, escreveu a encíclica “Divini Redemptoris”, contra o comunismo ateu, onde repete as mesmas condenações dos seus antecessores, chamando o comunismo de “doutrina nefanda, contrária ao próprio direito natural, a qual, uma vez admitida, levaria à subversão radical dos direitos, das coisas, das propriedades de todos e da própria sociedade humana”, “peste mortífera, que invade a medula da sociedade humana e a conduz a um perigo extremo”. 
      E, referindo-se ao comunismo, Pio XI esperava que, “além de todos aqueles que se gloriam do nome de Cristo, se oponham também denodadamente todos quantos creem em Deus e o adoram, que são ainda a imensa maioria da humanidade’, apelando a eles para que também concorram “para afastar da humanidade o grande perigo que a todos ameaça”; “todos os que não querem a anarquia e o terror devem trabalhar energicamente para que os inimigos da religião não alcancem o fim que tão abertamente proclamam”. 

QUESTÃO DE VIDA E MORTE

         Sete de outubro próximo, coincidindo com a votação do primeiro turno das eleições, é o dia de Nossa Senhora do Rosário, festa estabelecida pelo Papa São Pio V como gratidão pela vitória dos cristãos, que, incentivados pelo Papa, pegaram em armas para combater os inimigos da fé e da civilização cristãs, na batalha de Lepanto.
        De 1º a 7 de outubro, a Igreja no Brasil celebra a Semana Nacional da Vida e, no dia 8 de outubro, o Dia do Nascituro, ou seja, o Dia pelo direito de nascer. “A Semana Nacional da Vida e o Dia do Nascituro são ocasiões para que toda a Igreja continue afirmando sua posição favorável à vida desde o seio materno até o seu fim natural, bem como a dignidade da mulher e a proteção das crianças” (Dom Leonardo Ulrich Steiner, secretário geral da CNBB).
           Agradeçamos ao Criador pelo dom da vida que nos deu, e renovemos o nosso compromisso de lutar pela vida daqueles que, como nós também já fomos, ainda não têm voz, mas que são chamados a um dia agradecerem a Deus por tão grande dom.
          Diante da atual banalização da vida e de opiniões favoráveis ao aborto, defendido por inúmeras pessoas influentes, é importante lembrar que a Igreja compreende as situações difíceis que levam mães a abortar, mas, por uma questão de princípios, defende com firmeza a vida do nascituro: “É verdade que, muitas vezes, a opção de abortar reveste para a mãe um caráter dramático e doloroso: a decisão de se desfazer do fruto concebido não é tomada por razões puramente egoístas ou de comodidade, mas porque se quereriam salvaguardar alguns bens importantes como a própria saúde ou um nível de vida digno para os outros membros da família. Às vezes, temem-se para o nascituro condições de existência tais que levam a pensar que seria melhor para ele não nascer. Mas essas e outras razões semelhantes, por mais graves e dramáticas que sejam, nunca podem justificar a supressão deliberada de um ser humano inocente” (S. João Paulo II, Evangelium Vitae n. 58). E, usando da prerrogativa da infalibilidade, o mesmo Papa define: “Com a autoridade que Cristo conferiu a Pedro e aos seus sucessores, em comunhão com os Bispos – que de várias e repetidas formas condenaram o aborto e que... apesar de dispersos pelo mundo, afirmaram unânime consenso sobre esta doutrina - declaro que o aborto direto, isto é, querido como fim ou como meio, constitui sempre uma desordem moral grave, enquanto morte deliberada de um ser humano inocente. Tal doutrina está fundada sobre a lei natural e sobre a Palavra de Deus escrita, é transmitida pela tradição da Igreja e ensinada pelo Magistério ordinário e universal” (ibidem n. 62).
          Que Nossa Senhora, Mãe de Deus feito homem, Jesus Cristo, nascituro em seu ventre, proteja todos os nascituros e todo o nosso Brasil.
         Estamos na ocasião propícia de lutarmos pela vida e de escolhermos os candidatos que são a favor da vida, contra o aborto provocado.
           A Igreja não tem partido nem indica candidatos, pois quer que os católicos raciocinem e usem sua razão e consciência ao votar. Mas nos ajuda nessa reflexão, advertindo-nos em quem não votar.
          Por isso, seguindo a doutrina da Igreja, você não pode votar em candidatos nem em partidos que defendam, como programa, a legalização do aborto, chamado pelo nosso Papa Francisco de “nazismo de luvas brancas”. Um católico não pode apoiar esse “nazismo”, não pode votar em partidos que militam a favor da morte do nascituro através do aborto provocado.  
         Estou escrevendo sobre isso, porque o Papa Bento XVI, alertando os Bispos a orientarem os fiéis para que não votem em candidatos que defendam o aborto, ensinou que, “quando os direitos fundamentais da pessoa e a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas”.
      Assim, lembrando que amamos e respeitamos as pessoas, não as excluindo, mas não promovemos o pecado, alertamos não se pode votar em partidos ou candidatos que, de uma maneira ou outra, incentivem a prática do homossexualismo, o que é contrário ao que ensina o Catecismo da Igreja Católica nem nos que pretendem, sob o pretexto de informação, promover a erotização da infância, através de uma aberrante educação sexual, e a ideologia de gênero. Nem os que equiparam a família natural a outros tipos de união. Referindo-se a esse tema, o Papa Francisco ensina: “Dói dizer isso hoje: fala-se sobre famílias diversificadas, de diversos tipos de família. Sim, é verdade que a palavra família é análoga, e existem a família das estrelas, das árvores, dos animais..., mas a família imaginada por Deus, homem e mulher, é uma só”. Votemos, pois, em quem defende a família natural, idealizada pelo Criador.
      Ficam excluídos também do voto católico os partidos e candidatos que apoiam regimes totalitários e ditatoriais, que tanto mal já fizeram e fazem ao povo, com a violação dos direitos humanos.  
         Além disso, a CNBB pede que votemos em candidatos que são “ficha limpa” e que reprovemos os candidatos que buscam o foro privilegiado, advertindo-nos que não devemos escolher candidatos que promovam a violência. Assim, devemos excluir da nossa escolha também os candidatos e partidos socialistas e comunistas, que apoiam o ódio e a luta de classes, base do socialismo e comunismo, meio de chegar, segundo eles, à ditatura do proletariado. Ficam assim fora todos os que promovem invasão da propriedade alheia e defendem a marginalidade violenta.
           Que nessas eleições, com a consciência cristã bem orientada, possamos escolher os melhores candidatos, ou, infelizmente, os menos ruins, os que causarão menos estragos ao povo, à família sobretudo, e ao nosso país.  
            Rezemos a Nossa Senhora do Rosário pelo bom destino da nossa Pátria, para que tudo corra bem, ordeira e retamente.