Amanhã celebraremos a
Imaculada Conceição de Nossa Senhora, ou seja, honramos o privilégio singular
concedido por Deus à Virgem Maria, escolhida para a Mãe do Filho de Deus
encarnado, preservando-a, desde a sua concepção, da herança do pecado original.
Está aí uma
luz dada pela Igreja sobre a vida intrauterina. Vida humana, respeitável, com
direitos, querida por Deus, objeto do seu amor, desde o primeiro momento da
concepção.
“Vossos olhos
contemplaram-me ainda em embrião” (Sl 139,16): essa é a citação bíblica
escolhida por São João Paulo II para falar sobre o crime abominável do aborto:
“o aborto provocado é a morte deliberada e direta... de um ser humano na fase
inicial da sua existência, que vai da concepção ao nascimento... Trata-se de um
homicídio... A pessoa eliminada é um ser humano que começa a desabrochar para a
vida, isto é, o que de mais inocente, em absoluto, se possa imaginar: nunca poderia
ser considerado um agressor, menos ainda um injusto agressor! É frágil, inerme,
e numa medida tal que o deixa privado inclusive daquela forma mínima de defesa
constituída pela força suplicante dos gemidos e do choro do recém-nascido. Está
totalmente entregue à proteção e aos cuidados daquela que o traz no seio... (Evangelium
Vitae, 58).
“Alguns tentam
justificar o aborto, defendendo que o fruto da concepção, pelo menos até certo
número de dias, não pode ainda ser considerado uma vida humana pessoal. Na
realidade, porém, a partir do momento em que o óvulo é fecundado, inaugura-se
uma nova vida que não é a do pai nem a da mãe, mas sim a de um novo ser humano
que se desenvolve por conta própria. Nunca mais se tornaria humana, se não o
fosse já desde então. A essa evidência de sempre a ciência genética moderna
fornece preciosas confirmações. Demonstrou que desde o primeiro instante, se
encontra fixado o programa daquilo que será este ser vivo: uma pessoa, esta
pessoa individual, com as suas notas características já bem determinadas. Desde
a fecundação, tem início a aventura de uma vida humana, cujas grandes
capacidades, já presentes cada uma delas, apenas exigem tempo para se organizar
e se encontrar prontas para agir... O ser humano deve ser respeitado e tratado
como uma pessoa desde a sua concepção e, por isso, desde esse mesmo momento,
lhe devem ser reconhecidos os direitos da pessoa, entre os quais e primeiro de
todos, o direito inviolável de cada ser humano inocente à vida” (Evang. Vitae, 60).
E a ciência
moderna confirma essa posição da Igreja. Dr. Jerôme Lejeune, cientista, professor da
Universidade René Descartes, de Paris, e especialista em Genética Fundamental,
descobridor da causa da síndrome de Down, em entrevista à VEJA, que lhe
perguntou se, para ele, a vida começa a existir no momento da concepção,
respondeu: “Não quero repetir
o óbvio. Mas, na verdade, a vida começa na
fecundação. Quando os 23 cromossomos masculinos transportados pelo
espermatozoide se encontram com os 23 cromossomos da mulher, todos os dados
genéticos que definem o novo ser humano já estão presentes. A fecundação é a
marco do início da vida. Daí para frente, qualquer método artificial para
destruí-la é um assassinato”.
Fico horrorizada de saber que vão colocar a imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida no carnaval, do mesmo jeito que fico horrorizada com uma situação de aborto. Imagino que sejam dois pecados que bradam aos céus. Bendita seja a Imaculada Conceiçao da Bem Aventurada sempre Virgem Maria, mãe de Deus.
ResponderExcluirConcordo plenamente com a mensagem, daí porque sou totalmente contra o aborto.
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