HERESIAS ATUAIS

      Na 57ª Assembleia Geral da CNBB, a Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé, em sua declaração, adverte-nos para sete tendências atuais que ameaçam a ortodoxia e a vivência da fé, na sua unidade e integralidade. São erros e heresias atuais. Resumo alguns trechos:
      1- O problema do ateísmo e do secularismo. Chega-se devagar à “morte de Deus”. Há uma recusa da autoridade. Só se aceita a tolerância. A impunidade diante dos erros com base no dito “o inferno existe, mas está vazio” pode conduzir à banalidade do mal. A máxima “se Deus não existe, tudo é permitido”, está em voga, e abre caminho para teorias como a ideologia de gênero etc. Enfim, o direito de a Igreja existir no mundo moderno é contestado até por cristãos. 
      2- O antropocentrismo exagerado que leva ao relativismo em todos os campos, inclusive o ético. Afirma-se que o homem não só pensa, mas faz a (sua) verdade. É a fé dissociada da prática (que o Papa Francisco chama de hipocrisia). O homem se faz Deus e tudo recria.... De um lado há os que acham suficiente acudir às urgências no empenho por um mundo justo e fraterno, e por outro lado a tendência ao fundamentalismo espiritual, que deseja uma Igreja espiritualista, separando fé e vida. A fé é propriedade de toda a Igreja e não pode ser escamoteada ao gosto de cada um.
     3- Quase não se fala mais em pecado. É politicamente incorreto falar de pecado. Hoje o psicologismo isenta a todos de culpa. É quase consenso que quem é pobre, está redimido dos pecados, só pelo fato de ser pobre. Torna-se necessário formar as consciências. Não se fala mais dos novíssimos: morte, juízo, inferno, paraíso, apesar de o Catecismo da Igreja o ensinar. 
     4-  Tentação de separar a fé da oração e do agir: vida de oração, espiritualidade, liturgia, que não podem ser vistos como realidades ultrapassadas, mas partes integrantes da vida eclesial. A Igreja deve crer o que reza e praticar o que crê. E o que se deve crer está explícito.
     5-  A fé permeada apenas pelo emocional-afetivo e o folclórico. Há que se perguntar até que ponto o desejo de satisfazer e acolher nos leva a passar por cima de verdades irrenunciáveis, nos faz banalizar a Eucaristia em celebrações que fogem até mesmo ao decoro litúrgico, etc.
      6- Teologia tentada a limitar-se a ser Ciência da Religião. A Teologia é a fé iluminada pela razão, a fé que busca compreensão. É ciência, mas supõe a fé. A Ciência da Religião estuda a religião como busca de sentido, mas sem a exigência da fé. É a fé fechada no subjetivismo, a doutrina sem mistério, o gnosticismo, uma das piores ideologias (cf. Francisco in GE n. 40).
       7- Confiança excessiva na ação humana sem levar em conta o primado da graça de Deus. Pelagianismo, denunciado pelo Papa Francisco, que leva a atribuir tudo ao esforço pessoal e à vontade própria. Daí vem o mundanismo. A opção pelos pobres deve ser fruto da fé cristológica, e não apenas de uma indignação ética, diante da miséria, como se fosse uma ideologia.
             Enfim, devemos nos perguntar se a evasão de fiéis para outras denominações, além de todos os motivos já elencados e sabidos, não é provocada, também pela insegurança doutrinal, que leva cada um a crer no que convém, fazendo como que um self-service dos conteúdos da Fé.

5 comentários:

  1. 3- Quase não se fala mais em pecado. É politicamente incorreto falar de pecado. Hoje o psicologismo isenta a todos de culpa. É quase consenso que quem é pobre, está redimido dos pecados, só pelo fato de ser pobre. Torna-se necessário formar as consciências. Não se fala mais dos novíssimos: morte, juízo, inferno, paraíso, apesar de o Catecismo da Igreja o ensinar...
    Quase? Falar nesse item,venial ou mortal - nesse entao... seria um pecado gravíssimo, ofender o tempo do misericordiosismo a qualquer custo, e do papa Francisco dele nunca ouvi falar em pecado, mas afetuoso com as esquerdas globalistas e nunca elas o incomodaram, como foi com o saudoso Bento XVI e aquele SEM CRÍTICAS DELAS, COMO DE L BOFF QUE DISSE - ELE É UM DOS NOSSOS, SIMILAR À MAÇONARIA!
    Porem, sucedendo ações inominaveis, como a S Comunhão nas mãos, garantia do abaixo, pois A Sagrada Eucaristia será profanada e calcada aos pés:
    “O mesmo sucederá com a Sagrada Comunhão. Mas, ai! quanto sinto ao te manifestar que haverá muitos e enormes sacrilégios públicos e também ocultos de profanação da Sagrada Eucaristia. .... Meu Filho Santíssimo ver-Se-á jogado ao chão e pisoteado por pés imundos”.(N Senhora do Bom Sucesso e tb o abaixo, pois calar-se-á quem devia falar:
    “Quase não se encontrará a inocência nas crianças nem pudor nas mulheres, e nessa suprema necessidade da Igreja, calar-se-á aquele a quem competia a tempo falar” (II, 7).
    Essa grave omissão é repetida por Nossa Senhora na aparição seguinte, em 2 de fevereiro de 1610:
    “Campearão vícios de impureza, a blasfêmia e o sacrilégio naquele tempo de depravada desolação, calando-se quem deveria falar” (II, 17).
    Os que deveriam defender os direitos da Igreja dão as mãos aos seus inimigos, na maior clarividencia, desde o Vaticano repleto de heterodoxos!

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  2. Cont:
    E Nossa Senhora faz à sua dileta filha esta declaração terrível:
    "Tempos funestos sobrevirão, nos quais .... aqueles que deveriam defender em justiça os direitos da Igreja, sem temor servil nem respeito humano, darão as mãos aos inimigos da Igreja para fazer o que estes quiserem” (II, 98).
    Agora, de La Salette:
    Nossa Senhora veio à montanha de La Salette e advertiu-nos:
    “No ano de 1864, Lúcifer, juntamente com um grande número de demônios, será solto do inferno. Eles vão pôr fim à fé pouco a pouco, mesmo naqueles que se dedicam a Deus. Eles irão cegá-los de tal maneira que, a menos que recebam uma graça especial, essas pessoas irão assumir o espírito desses anjos do inferno; várias instituições religiosas perderão toda a fé e perderão muitas almas.
    Livros maus serão abundantes na terra e os espíritos das trevas espalharão por toda parte um relaxamento universal em tudo que concerne ao serviço de Deus. Os chefes, os líderes do povo de Deus negligenciaram a oração e a penitência, e o demônio obscureceu sua inteligência. Eles tornaram-se estrelas errantes que o velho demônio arrastará com sua cauda para fazê-los perecer.
    Sim, os sacerdotes estão pedindo por vingança, e a vingança paira sobre suas cabeças. Ai dos sacerdotes e pessoas consagradas a Deus, que por sua infidelidade e suas vidas perversas estão crucificando o meu Filho de novo!” (Virgem de La Salette, 19 de setembro de 1846).
    Nossa Senhora continua em sua mensagem apocalíptica para descrever com precisão todo o flagelo que irá atingir a humanidade: a vinda do Anticristo, juntamente com suas perseguições contra os fiéis e contra a Igreja. Ela, então, acaba por descrever a derrota final de Satanás e seus anjos e, assim, o triunfo final de Deus sobre seus inimigos.
    Agora, quando Nossa Senhora disse em 1846 que estes tempos terríveis começariam em 1864, uma vez que Lúcifer e um grande número de demônios foram soltos do inferno, ela realmente quis dizer que, a partir daquela data a humanidade não estaria mais no curso normal da história. Em 1864, a humanidade teria entrado no último período da saga terrena da humanidade, um período em que Satanás iria liderar sua batalha final sangrenta seduzindo e destruindo almas.
    Hoje em dia as açoes das hordas satanicas são perceptíveis à luz do dia, mesmo pelos omissos, desde a CNBB-TL, como daa mulherada nos locais públicos - nem as igrejas escaparam, a começar das muitas idosas, péssimos exemplos - vestindo-se como se tivessem vindo de boite e hoje, por imodestia quase geral, raras exceçoes, vivemos dentro de um meretricio a ceu aberto!
    De modo geral, a partir das vestes, não se distingue mais se é prostituta ou não, então nas praias e nas piscinas etc., além de péssimos exemplos de perversao das jovens, desde as failias, sem citar a Rede de Globo das sexo-novelas e BBBs deoníacos...

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  3. É verdade. Falar de vida eterna, céu e inferno,na universidade, por exemplo, é hoje uma coisa meio fora de lugar, as pessoas riem de nós, pois acham isso ultrapassado e sem sentido. Dizem que é mitologia. Não se fala mais em pecado e todos os erros humanos parecem fruto apenas de falhas sociais, pobreza, ignorância, etc. Os ricos não se acham responsáveis por ninguém e os pobres não se sentem convidados a praticar virtudes (estão já santificados). Quando morre um já dizem mesmo na missa que o tal foi direto para o céu. Será mesmo? Todos seremos salvos independentemente de qualquer coisa? Vejo a moral esquecida e quase ninguém mais se converte. Qual é o papel dos clérigos em tudo isso? qual é nosso papel enquanto leigos?

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  4. Peçamos ao nosso bom Deus que nos santifique.

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Seu comentário é muito bem vindo. Que Deus o abençõe.