No dia de São Francisco de Assis, 4 de outubro último, o Papa Francisco enviou ao mundo a sua carta encíclica “Fratelli Tutti”, “Todos Irmãos”, palavras do Santo da Pobreza e do amor à natureza dada por Deus, explicando a todos “o essencial duma fraternidade aberta, que permite reconhecer, valorizar e amar todas as pessoas independentemente da sua proximidade física, do ponto da terra onde cada uma nasceu ou habita”. Carta Encíclica dedicada “à fraternidade e à amizade social. Com efeito, São Francisco, que se sentia irmão do sol, do mar e do vento, sentia-se ainda mais unido aos que eram da sua própria carne. Semeou paz por toda a parte e andou junto dos pobres, abandonados, doentes, descartados, dos últimos”.
O mundo atual promove, infelizmente, a
cultura do descarte. E, entre os descartados, estão os pobres ou deficientes,
que não produzem mais materialmente falando, os nascituros, objeto do crime do
aborto, os idosos, dos quais se procura livrar e se desembaraçar, sem caridade.
Cultura do egoísmo e do prazer, com sacrifício dos outros. Falta de humanidade
e de caridade cristã.
Eis o que nos escreve o Papa: “Partes da
humanidade parecem sacrificáveis em benefício duma seleção que favorece a um
setor humano digno de viver sem limites. No fundo, “as pessoas já não são
vistas como um valor primário a respeitar e tutelar, especialmente se são
pobres ou deficientes, se ‘ainda não servem’ (como os nascituros) ou ‘já não
servem’ (como os idosos). Tornamo-nos insensíveis a qualquer forma de
desperdício, a começar pelo alimentar, que aparece entre os mais deploráveis”.
“A falta de filhos, que provoca um envelhecimento
da população, juntamente com o abandono dos idosos numa dolorosa solidão,
exprimem implicitamente que tudo acaba conosco, que só contam os nossos
interesses individuais. Assim, ‘objeto de descarte não são apenas os alimentos
ou os bens supérfluos, mas muitas vezes os próprios seres humanos’. Vimos o que
aconteceu com as pessoas de idade nalgumas partes do mundo por causa do ‘Corona
vírus’. Não deviam morrer assim. Na realidade, porém, tinha já acontecido algo
semelhante devido às ondas de calor e noutras circunstâncias: cruelmente
descartados. Não nos damos conta de que isolar os idosos e abandoná-los à
responsabilidade de outros sem um acompanhamento familiar adequado e amoroso
mutila e empobrece a própria família. Além disso, acaba por privar os jovens
daquele contato que lhes é necessário com as suas raízes e com uma sabedoria
que a juventude, sozinha, não pode alcançar”.
“(...)
além disso, o descarte assume formas abjetas, que julgávamos já superadas, como
o racismo que se dissimula, mas não cessa de reaparecer. De novo nos
envergonham as expressões de racismo, demonstrando assim que os supostos
avanços da sociedade não são assim tão reais nem estão garantidos duma vez por
todas”.
Substituamos,
pois, a cultura do descarte pela cultura do respeito e da caridade.
Muito bom, mas o que importa aos cristãos é a salvação da alma, é isso que a igreja precisa se preocupar, não com o planeta.O dia que a igreja voltar a ser tal qual a fundou JESUS CRISTO, todo o resto será transformado... Estamos fartos de mãe terra,pachamama,,
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