Amanhã começa a Copa do Mundo no Brasil, ocasião para
refletirmos um pouco sobre os valores cristãos no futebol e no esporte em
geral.
Será imperfeita e mesmo prejudicial
qualquer consideração filosófica, pedagógica ou esportiva que não considere o
homem na sua realidade completa, na sua dimensão corporal e espiritual.
Espírito e matéria, corpo e alma, assim Deus nos criou e nos quer sadios
corporal e espiritualmente. Se a alma é mais importante nem por isso podemos
descurar a saúde do corpo:
“alma sã num corpo sadio”, diziam os romanos. “A saúde
do corpo é melhor que todo o ouro e a prata; e um espírito vigoroso, mais do
que imensa fortuna. Não há riqueza maior que a saúde do corpo, nem
contentamento maior que a alegria do coração” (Ecl 30,15-16).
São Paulo Apóstolo partilhou a
admiração das multidões pelos atletas olímpicos. A agilidade deles, estimulada
no estádio pela perspectiva da vitória, sugeria-lhe a beleza moral do combate
espiritual, onde desenvolvemos nossas energias para alcançar a coroa
incorruptível no Reino do Céu. É esta a finalidade do verdadeiro esporte:
tornar o corpo sadio e dócil para que paralelamente a alma possa se robustecer
e enobrecer. Assim compreendemos como o espírito cristão pode ser muito eficaz
para dar ao esporte o seu verdadeiro sentido e finalidade.
Pedro de Coubertin, o renovador dos
Jogos Olímpicos, escreveu que a Idade Média conheceu um espírito desportivo
superior à própria antiguidade grega, devido à influência da religião, que
criou uma atmosfera favorável ao desenvolvimento do espírito cavalheiresco, que
consiste na lealdade e na sinceridade. Era o verdadeiro jogo limpo, o “fair-play”,
efeito do cristianismo que conseguira disciplinar e adoçar os costumes dos
bárbaros belicosos.
E ser cristão, cultivar os verdadeiros
valores morais, não é só fazer o sinal da cruz ao entrar no campo e elevar os
braços ao Céu após o gol. É muito mais do que isso. Porque sem os valores
cristãos, sem a salutar dependência das diretivas da religião e das regras
morais, o esporte entra em decadência, cai no embrutecimento e no
mercantilismo. Os profissionais tornam-se vulgar mercadoria de negócio,
sujeitos à compra de quem mais oferece. As transações e intrigas de bastidores
põem em perigo a personalidade do atleta. Toda a ideia educativa, todo o
objetivo moral, todo o ideal superior ao do ganho imediato ficam esquecidos. Aí
então o esporte deixa de ser esporte; torna-se batalha e comércio. O jogador
deixa de ser esportista para ser mercenário. A nobreza do esporte assim
desaparece.
Pio XII enumera as virtudes cristãs próprias
do esporte: a lealdade, a docilidade, a obediência, o espírito de renúncia ao
próprio eu em favor da equipe, a fidelidade aos compromissos, a modéstia nos
triunfos, a generosidade para com os vencidos, a serenidade na derrota, a
paciência com o público, a justiça e a temperança.
Com essas virtudes, poderemos ter a “Copa da Paz”,
desde que o dinheiro não prevaleça como objeto final, como nos alerta o Papa
Francisco.
A bênção, D Rifan!
ResponderExcluirSERIA FEITIÇO VOLTANDO-SE CONTRA O FEITICEIRO?
A essas horas, muitos povos como cubanos, chineses e em particular venezuelanos etc., quem sabe, apreciariam estar agindo como os brasileiros?
Não é para menos; quem sabe, em breve os americanos com o marxi-muçulmano Obama, os franceses com comunista Hollande e outros serão outorgados com as mesmas "delicadezas" do brasileiros?
A moda costuma pegar!
O PT-Lula-Dilma ateísta aqui, além de potencial perseguidor da Igreja, ajudando financiar Cuba com dinheiro dos contribuintes brasileiros, a outros ditadores sanguinários africanos e países da A Latina, além de manter a corrupção em altíssimos níveis - corruptos no partido podem, desde que não se deixem descobrir - e serão escorraçados sem cerimonias!
Daí, a saúde, educação e infraestrutura geral do país no lixo, será isso o que quer quem votar no PT, além de querer andar de coleira no pescoço e fecho éclair na boca, e no final de contas, virar escravo como em Cuba - o exemplo é de seus confinados médicos aqui - comendo o pão que o diabo amassou com os pés!
Não creio que depois dessas vaias e xingamentos acontecendo votarão no PT-Lula-Dilma outra vez!.
Se acaso a Copa seria para distrair o povo da realidade e reeleger-se Dilma, o PT imaginasse de eventual efeito colateral dessa envergadura, jamais promoveria tal evento e, nos bastidores entre si, quem sabe, a essas horas a intitulariam de a "Copa dos Infernos"?...
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