Todos defendemos
a justiça social. Mas há distinções a fazer nesse campo, sobretudo entre
socialização e socialismo. Socialização é o oposto de individualização.
Consiste na multiplicação das relações dentro da convivência social,
comportando a associação de várias formas de atividade e criação de
instituições jurídicas, dando origem a grupos, movimentos e instituições de
diferentes tipos. Tem muitas vantagens: torna possível satisfazer os direitos
da pessoa humana, especialmente ao sustento, saúde, educação, trabalho, etc.
Ela multiplica os organismos e torna possível uma regulamentação jurídica das
relações entre as pessoas. Existe o perigo de ela diminuir a liberdade de ação
dos indivíduos e sua responsabilidade. É preciso favorecer suas vantagens e
evitar suas consequências negativas. Daí a necessidade de um ordenamento
jurídico por parte das autoridades públicas, numa concepção exata do bem comum,
no sentido de favorecer o desenvolvimento integral da pessoa humana (Cf. S.
João XXIII, enc. Mater et Magistra, 59-67).
Assim sendo, a Igreja é a favor da socialização, na sua noção
correta, no sentido do crescimento e interação de relações sociais e crescente
desenvolvimento de formas associativas, se se precisar recorrer em tudo ao
Estado, grande e paternalista.
Mas não é a mesma coisa socialização e socialismo. Para curar os
males advindos da revolução industrial do século XVIII, que prejudicou os operários,
foi proposta uma falsa solução: o socialismo, que é, em graus variados, contra
a propriedade de bens particulares e a favor do Estado grande proprietário e
controlador de tudo, inclusive da família (cf. Leão XIII, encíclica Rerum
Novarum, 4 e 5). O socialismo chegou
ao seu auge com o comunismo, que prega a luta de classes e a completa
destruição da propriedade particular.
Alguns
são contra o comunismo, mas se dizem a favor do socialismo, versão, segundo
eles, mais mitigada do comunismo. Mas, na verdade e no fundo, são a mesma
coisa. Basta lembrar que o nome do país onde se instalou oficialmente o
comunismo marxista se chamava URSS, União das Repúblicas SOCIALISTAS
Soviéticas. E o nome oficial do Nazismo é Nacional-SOCIALISMO. Ambos, regimes
totalitários. Os extremos se tocam.
Eis o que ensina o Papa Pio XI: “O socialismo, quer se
considere como doutrina, quer como fato histórico, ou como ‘ação’, se é
verdadeiro socialismo, mesmo depois de se aproximar da verdade e da justiça,
não pode conciliar-se com a doutrina católica, pois concebe a sociedade de modo
completamente avesso à verdade cristã”. Mais: católico e socialista são termos
contraditórios: “E, se esse erro, como todos os mais, encerra algo de verdade,
o que os Sumos Pontífices nunca negaram, funda-se, contudo, numa concepção da
sociedade humana diametralmente oposta à verdadeira doutrina católica.
Socialismo religioso, socialismo católico são termos contraditórios: ninguém
pode ser ao mesmo tempo bom católico e verdadeiro socialista” (Encíclica Quadragesimo
Anno, n. 116 e 119 - 15/5/1931).
A bênção, D Rifan!
ResponderExcluirBem explicadas as diferenças entre socialização, muito bem aceita e ideal e o socialismo, o qual é a forma mitigada do comunismo (PSDB); surgiu após a queda do Muro de Berlim, mas atende o total comunismo ao final, mas indo de forma sutil e sedutora, via urnas e sem violência externas em principio, enquanto a forma stalinista é agressiva, tipo PT, PSOL, PSTU, PC do B etc.
São irmãos gêmeos: comuno-socialismo, nazismo e fascismo no básico - os 2 últimos hoje sintetizados no primeiro - e diferenciam-se entre si em pontos acessórios, todos subsidiários da Alta Maçonaria.
Os últimos 10 papas apenas até o saudoso emérito Bento XVI veementemente os condenaram, como o papa Leão XIII, na QAM:
"Os comunistas, socialistas e niilistas são uma peste mortal que como a serpente se introduzem por entre as articulações mais íntimas dos membros da sociedade humana, e a coloca num perigo extremo".
Já o papa Bento XVI referindo-se aos governos comunistas: "Um governo sem principios ético-morais não passa de uma quadrilha de malfeitores".
Aqui e noutros pronunciamentos e sentenças deduz que se estendem as condenações a eles, apoiadores e mesmo os eleitores que compartilham de suas tenebrosas obras, ajuntando para si mais pecados para o Juízo Final.
Aliás, os comunistas corruptos até ao âmago são encarnações do diabo em pessoas: odeiam especialmente a Cristo-Igreja católica - último obstáculo ante instalação da NWO - a si próprios, ao próximo escravizam - ilhas-prisões Cuba e Coreia do Norte - e entre si travam ferozes lutas para liderarem, sendo protagonistas da previa do inferno na terra.
O aparecimento e poder de regimes comunistas deve-se mais à apostasia à Igreja que tudo, facilitando o surgimento de movimentos paralelos pseudo católicos como a marxista TL, além de membros da maçonaria nela infiltrados na Alta Hierarquia e no clero, como transparece e, no caso Brasil, na CNBB e seus anexos, como nas CEB, CIMI etc., idem os religiosos apoiadores de partidos comunistas, como o PT, havendo vários relativistas conhecidos, expoentes traidores da fé "politicamente corretos".
Nossa, nunca li tanta merda junta.
ResponderExcluirPassando por aqui...
ExcluirV seria mais um das hordas satãnicas antropomorfizadas...