Hoje, quarta-feira de Cinzas, começa o importante tempo
litúrgico da Quaresma, no qual a Igreja almeja que nos unamos
mais intimamente ao Mistério Pascal de Nosso Senhor Jesus Cristo, mistério que
inclui sua Paixão, sua morte e sua gloriosa Ressurreição.
“Tempo de renovação para a Igreja, para as
comunidades e para cada um dos fiéis, a Quaresma é sobretudo um ‘tempo
favorável’ de graça (cf. 2 Cor 6, 2)”, nos explica o Papa Francisco
em sua Mensagem, onde nos ensina a imitar o amor carinhoso e zeloso de Deus
para conosco. “Ele não nos olha com indiferença; pelo contrário, tem a peito
cada um de nós, conhece-nos pelo nome, cuida de nós e vai à nossa procura,
quando O deixamos. Interessa-Se por cada um de nós; o seu amor impede-Lhe de
ficar indiferente perante aquilo que nos acontece. Coisa diversa se passa conosco!
Quando estamos bem e comodamente instalados, esquecemo-nos certamente dos
outros (isto, Deus Pai nunca o faz!), não nos interessam os seus problemas, nem
as tribulações e injustiças que sofrem; e, assim, o nosso coração cai na
indiferença: encontrando-me relativamente bem e confortável, esqueço-me dos que
não estão bem!”
Para vencer essa nossa indiferença, a Igreja
instituiu o tempo da Quaresma, onde ouvimos a voz dos profetas para nos
despertar do nosso comodismo. “A Deus não Lhe é indiferente o mundo”, nos
lembra o Papa, “mas ama-o até ao ponto de entregar o seu Filho pela salvação de
todo o homem”.
“Por isso, o povo de Deus tem necessidade de
renovação, para não cair na indiferença nem se fechar em si mesmo. Tendo em
vista esta renovação, gostaria de vos propor três textos para a vossa
meditação: 1. ‘Se um membro sofre, com ele sofrem todos os membros’ (1 Cor 12, 26); 2. ‘Onde está o teu
irmão?’ (Gn 4, 9); 3. ‘Fortalecei
os vossos corações’ (Tg 5,
8)”.
“Por isso, amados irmãos e irmãs”, finaliza o
Papa, “nesta Quaresma desejo rezar convosco a Cristo: «Fac cor nostrum
secundum cor tuum – Fazei o
nosso coração semelhante ao vosso» (Súplica das Ladainhas ao Sagrado Coração de
Jesus). Teremos assim um coração forte e misericordioso, vigilante e generoso,
que não se deixa fechar em si mesmo nem cai na vertigem da globalização da
indiferença”.
No Brasil, a Campanha da Fraternidade,
que acontece na Quaresma, tem como finalidade unir as exigências da conversão,
da oração e da penitência com algum projeto social, na intenção de renovar a
vida da Igreja e ajudar a transformar a sociedade, a partir de temas
específicos, tratados sob a visão cristã, convocando os cristãos a uma maior
participação nos sofrimentos de Cristo, vendo-o na pessoa do próximo,
especialmente dos mais necessitados da nossa ajuda. A Campanha da Fraternidade
desse ano tem como tema “Fraternidade: Igreja e Sociedade” e como lema “Eu vim
para servir” (cf. Mc 10, 45), para recordar a vocação e missão de todo o
cristão e das comunidades de fé na sociedade, como sal da terra e luz do mundo.
Devemos aproveitar esse período da quaresma para rezarmos mais, para meditarmos melhor a palavra de Deus, para fazermos mais caridade, para jejuarmos mais e para fazermos uma boa penitência, inclusive uma boa confissão.
ResponderExcluirA bênção, D Rifan!
ResponderExcluirSe é que o espírito profético na CNBB prevaleceria, aliás, tenho minhas dúvidas, ela cita sempre questões nacionais no tempo quaresmal e seus efeitos nas CFs, mas deixaria de lado a raiz de todos os sofrimentos do povo brasileiro, pouco se empenharia em os minorar, como na degradação ético-moral.
Mas, de como o ajudar se formalmente se omite em denunciar que é governado por um regime comunista, material-ateísta, o qual naturalmente é pior que praga de gafanhotos - pestes mortais, QAM - Leão XIII e similares doutros S Padres - destrutivos apenas do material; no entanto, os comunistas, além do citado, destroçam todos os princípios ético-morais religiosos cristãos católicos de uma nação, alienando-a, relativizando-a, pois onde entram, escravizam, como em Cuba, Coreia do Norte, China etc., e nos antigos países da Cortina de Ferro, além de reterem os cidadãos para não saírem do país, tendo sobre eles direito de vida e morte, agindo como se fossem o Senhor Deus, ainda instalando a miséria, inaudita violência, o caos e a morte.
Quanto ao protestantismo, os comunistas nem tanto se preocupam pois estão imiscuídos no relativismo.
Via essa omissão, torna-se povo pasto de lobos; submetem-no e o humilham destruindo-lhe os valores cristãos, substituindo-os no ensino e na mídia por todas as perversões possíveis, como ideologia do gênero, pedofilia, aulas de "educação" sexual, traições, chantagens gerais, a mídia a serviço das perversões, aborto etc., e, além de odiarem Cristo, na mídia tacham a Igreja quando se insurge contra eles de discriminadora e intolerante.
Os satanistas comunistas não o são, não é?
Eis o lema deles, dos 2 básicos, de Lênin:
1 - Chame os outros do que v é. Acuse os outros do que v faz.
2 - Precisamos odiar. O ódio é a base do comunismo. As crianças devem ensinadas a odiarem seus pais se não forem comunistas.
Por anda o espírito profético da CNBB que há tempos esvazia a S Quaresma das imprescindíveis conversão e da penitencia pessoais para eco-humanismos?
Desde as CEFs, mais a CNBB se atém a temas socialistas, nunca censurando o PT-ateísmo, em detrimento do espiritual; jamais se insurgindo contra o acima de forma contundente, já que passa para a sociedade como representante dos Revmos bispos, embora não o seja, são autônomos.
Não é à toa que é severamente malhada geral na net como subsidiaria do PT, inclusive por mim, e por blogs católicos e vários sacerdotes; o proprio Lula já disse que que se não fosse os "religiosos católicos" como da sua aliada TL não estariam no poder; o PT nasceu nas CEBs da CNBB...