Deus, ao criar Adão, o primeiro
homem, após formar o seu corpo do pó do solo, soprou sobre ele um “sopro de
vida”, surgindo assim o ser humano completo, corpo e alma (Gn 2, 7).
Assim Jesus, durante sua vida pública, formou o corpo da Igreja: convocou os Apóstolos, a quem deu a sua autoridade, escolheu Pedro para o chefe, a “pedra”, e deu-lhes o poder de transmitir a graça e os seus ensinamentos. Estava formada a hierarquia, a Igreja docente, que, junto com os outros discípulos, a Igreja discente, formava o corpo da Igreja. Faltava agora a alma, o sopro da vida. Sopro em latim é “spiritus”. Sopro divino, a alma da Igreja, é o Espírito Santo, que Jesus enviou sobre os Apóstolos, sobre a sua nascente Igreja. Agora a obra está completa. A festa de Pentecostes, na qual celebramos a vinda do Espírito Santo sobre a Igreja, na pessoa dos Apóstolos reunidos com Nossa Senhora (Atos 1, 13-14), é a inauguração oficial da Igreja de Cristo, seu Corpo Místico vivo, pela ação do Espírito Santo.
Assim Jesus, durante sua vida pública, formou o corpo da Igreja: convocou os Apóstolos, a quem deu a sua autoridade, escolheu Pedro para o chefe, a “pedra”, e deu-lhes o poder de transmitir a graça e os seus ensinamentos. Estava formada a hierarquia, a Igreja docente, que, junto com os outros discípulos, a Igreja discente, formava o corpo da Igreja. Faltava agora a alma, o sopro da vida. Sopro em latim é “spiritus”. Sopro divino, a alma da Igreja, é o Espírito Santo, que Jesus enviou sobre os Apóstolos, sobre a sua nascente Igreja. Agora a obra está completa. A festa de Pentecostes, na qual celebramos a vinda do Espírito Santo sobre a Igreja, na pessoa dos Apóstolos reunidos com Nossa Senhora (Atos 1, 13-14), é a inauguração oficial da Igreja de Cristo, seu Corpo Místico vivo, pela ação do Espírito Santo.
Foi o Espírito Santo que completou a obra de Cristo,
santificando os Apóstolos, transformando-os de fracos em fortes, de medrosos em
corajosos, de ignorantes em sábios, para assim pregarem o Evangelho de Jesus a
todos os povos, enfrentando a sabedoria pagã, as perseguições e até a morte,
pela causa de Cristo. E até hoje, é o Espírito Santo que dá força aos mártires,
testemunhas do Evangelho até o derramamento do sangue, o vigor aos missionários
e pregadores, a ciência aos doutores, a pureza às virgens, a perseverança aos
justos e a conversão aos pecadores. É o Espírito Santo que garante a
indefectibilidade e a infalibilidade à Igreja, até ao fim do mundo. Nenhuma
sociedade humana sobreviveria a tantas perseguições, tantas heresias e cismas,
tantos inimigos externos e internos, tanta gente ruim no seu seio (nós, por
exemplo!), leigos, padres, Bispos e Papas ruins, tantos escândalos da parte dos
seus membros, tantas dificuldades, se não fosse a ação do Espírito Santo que a
mantém incólume no meio de todas essas tempestades, até a consumação dos
séculos.
É essa ação do Espírito Santo que produziu os santos, que
fazem a glória da Igreja, e são milhares e milhares. Conhecemos alguns por
nome, respeitados por todo o mundo, mesmo pelos não católicos e não cristãos:
quem não respeita e admira a santidade de um São Francisco de Assis, a ciência
de um Santo Agostinho, um São Jerônimo e um Santo Tomás de Aquino, a firmeza de
São Sebastião, a pureza de Santa Inês e Santa Cecília, a candura de Santa
Teresinha do Menino Jesus, a caridade da Beata Teresa de Calcutá e da Beata
Dulce dos Pobres, etc. É o Espírito Santo, presente na Igreja, que cumpre a
promessa de Jesus: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos”
(Mt 28, 20).
A Igreja reproduz a condição do seu Divino Fundador, Jesus, Deus e homem. Como Deus, perfeitíssimo como o Pai, como homem, sujeito a fraquezas como nós, exceto no pecado. Também a Igreja é divina nos seus ensinamentos, graça e perfeição, pela presença do Espírito Santo, continuador da obra de Jesus, humana e fraca nos seus membros, que somos todos nós.
A Igreja reproduz a condição do seu Divino Fundador, Jesus, Deus e homem. Como Deus, perfeitíssimo como o Pai, como homem, sujeito a fraquezas como nós, exceto no pecado. Também a Igreja é divina nos seus ensinamentos, graça e perfeição, pela presença do Espírito Santo, continuador da obra de Jesus, humana e fraca nos seus membros, que somos todos nós.
Por isso rezemos pedindo ao Espírito Santo que purifique e santifique a sua igreja.
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