Hoje celebramos Nossa Senhora de Fátima, por ser o dia da sua 1ª
aparição aos três pastorinhos em Fátima, cidade de Portugal. De lá, essa
devoção se espalhou e chegou ao Brasil.
E sua aparição se deu em plena primeira
guerra mundial. Desastre completo. Depois veio a segunda guerra, pior, quando
as forças totalitárias e desastrosas do nazismo de Hitler foram vencidas pelos
aliados, entre os quais estava também uma outra força totalitária, não menos
desastrosa, o comunismo de Joseph Stalin.
Em Fátima, Nossa Senhora nos alerta, entre
outras coisas, contra o perigo do materialismo comunista e seu esquecimento dos
bens espirituais e eternos, erro que, conforme sua predição, vai cada vez mais
se espalhando na sociedade moderna, vivendo os homens como se Deus não
existisse: o ateísmo prático, o secularismo. Todos os sistemas econômicos, se
também adotam o materialismo e colocam o lucro acima da moral e da pessoa
humana, assumem os erros do comunismo e acabam se encontrando na exclusão de
Deus. Sobre isso, no discurso inaugural do CELAM, em 13 de maio de 2007, em
Aparecida, o então Papa Bento XVI alertou: “Aqui está precisamente o grande
erro das tendências dominantes do último século... Quem exclui Deus de seu
horizonte, falsifica o conceito da realidade e só pode terminar em caminhos
equivocados e com receitas destrutivas”. Fátima é, sobretudo, a lembrança de
Deus e das coisas sobrenaturais aos homens de hoje.
Aos pastorinhos e a nós, Nossa Senhora pediu
a oração, sobretudo a reza do Terço do Rosário todos os dias, e a penitência, a
mortificação nas coisas agradáveis e lícitas, pela conversão dos pecadores e
pela nossa santificação e perseverança. Explicou que o pecado, além de ofender
muito a Deus, causa muitos males aos homens, sendo a guerra uma das suas
consequências. Fátima é o resumo, a recapitulação e a recordação do Evangelho
para os tempos modernos. O Rosário, tão recomendado por Nossa Senhora, é a
“Bíblia dos pobres” (São João XXIII). Sua mensagem é sempre atual. É a mãe
que vem lembrar aos filhos o caminho do Céu.
Celebramos nesse mês o dia das Mães.
Lembremo-nos de que ela é nossa mãe do céu, que quer o nosso bem: “Maria é a
que sabe transformar, com uns poucos paninhos e uma montanha de ternura, uma
gruta de animais numa casa de Jesus e é capaz também de fazer saltar um menino
no seio de sua mãe, como escutamos no Evangelho; ela é capaz de dar-nos a
alegria de Jesus. Ou seja, Maria é fundamentalmente Mãe... Sim! Maria é Mãe! Por
quê? Porque te trouxe Jesus. Maria é Mãe, primeiro, não se pode conceber nenhum
outro título de Maria que não seja ‘a Mãe’. Ela é Mãe porque gera Jesus e nos
ajuda com a força do Espírito Santo a que Jesus nasça e cresça em nós. É aquela
que continuamente nos está dando vida, é a Mãe da Igreja, é maternidade. Não
temos direito, e se o fazemos estamos equivocados, a ter psicologia de órfãos,
ou seja, o cristão não tem direito de ser órfão. Tem Mãe, temos Mãe” (Papa
Francisco, audiência de 25/10/2014).
É vírus
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