Quando se quer conhecer uma empresa ou uma
agremiação, o melhor espelho dela são os seus bons membros, que compensam as
fraquezas dos maus. Os bons, os que seguem as normas e são corretos, são os que
verdadeiramente representam a empresa ou agremiação. Quem quiser conhecer os
brasileiros, não deve ir ao presídio. Ali não estão os melhores cidadãos. Mas
deve pesquisar as pessoas honradas e cumpridoras dos seus deveres.
O
mesmo acontece com a Igreja. Quem quiser conhece-la, e ela tem vinte séculos,
deve olhar, não os hereges ou os maus cristãos, mas os santos. Esses realmente
a representam e são exemplos para todos. Esses são os verdadeiros cristãos, os
que seguiram os seus ensinamentos.
“A santidade é o
rosto mais belo da Igreja” (Papa Francisco – Gaudete et Exsultate, 9). E a Igreja tem santos de todas as
condições e classes sociais, a nos ensinar que qualquer um, de qualquer posição
ou profissão, pode vir a ser santo. São os modelos de cristãos.
No último dia 3,
foi nos proposta a veneração de São Tomé, apóstolo, muito conhecido pela recusa
em acreditar na ressurreição de Jesus, a menos que o visse com seus próprios
olhos e tocasse nas cicatrizes de suas chagas. São Gregório Magno comenta que
“mais nos serviu para a nossa fé a incredulidade de Tomé, que a fé dos
discípulos fiéis”. Pois, tendo Jesus lhe aparecido, o fez tocar nas suas
chagas, recebendo dele a firme profissão de fé: “Meu Senhor e meu Deus!”. São
João afirma, o que São Tomé corrobora: “O que era desde o princípio, o que
ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e o que as nossas
mãos apalparam... nós vos anunciamos” (1Jo 1, 1). Ele pregou o Evangelho na
Pérsia, onde foi martirizado pela sua Fé, apagando com o seu sangue, seu pecado
de incredulidade.
Domingo passado,
transferido do dia 29 de junho, tivemos a solenidade de São Pedro e São Paulo.
Pedro, escolhido de propósito por Jesus para chefe e fundamento da sua Igreja,
engloba a fraqueza humana e a força divina que o sustentava e sustenta em seus
sucessores, vigários de Cristo na terra. Paulo, fariseu fanático, convertido no
encontro com Jesus ressuscitado, tornou-se o grande propagador do cristianismo
no mundo pagão greco-romano.
No dia 6,
festejamos Santa Maria Goretti, denominada a Santa Inês do século XX,
assassinada em 6 de julho de 1902, com 12 anos de idade, porque preferiu morrer
a ofender a Deus, pecando contra a castidade, como a queria forçar seu
assassino. Era uma menina de família católica, de boa formação. Exemplo de
resistência às seduções e assédios.
Dela disse o Papa Pio XII: “Santa Maria
Goretti pertence para sempre ao exército das virgens e não quis perder, por
nenhum preço, a dignidade e a inviolabilidade do seu corpo. E isso não porque
lhe atribuísse um valor supremo, senão porque, como templo da alma, é também
templo do Espírito Santo. Ela é um fruto maduro do lar cristão, onde se reza,
onde se educam os filhos no temor de Deus e na obediência aos pais. Que o nosso
debilitado mundo aprenda a honrar e a imitar a invencível fortaleza desta jovem
virgem”.
*Bispo
da Administração Apostólica Pessoal
São João Maria Vianney
http://domfernandorifan.blogspot.com.br/
SAIBAMOS DISCERNIR PARA RESISTIRMOS ÀS ASTÚCIAS, ÀS SUTILEZAS E AOS SOFISMAS DIABÓLICOS!
ResponderExcluirÀ atualidade, cada católico ou cristão - já os das seitas protestantes são heréticos, ex cristãos - cada um de nós praticante da verdadeira e única fé, terá chances de cometer o mal - somos dualistas, bem e mal e mais tendenciosos a esse Assim sendo, possuiremos diversas oportunidades de fazermos o mal, embora possuiremos excelentes chances de fazermos o bem, o qual agrada Deus e apenas por esse meios nos salvaremos, O Qual nos concede as graças para sermos sempre contados entre os bons e superarmos com galhardia o mal.
Afinal, o mal é derrotado pela multiplicidade de ações de bondade que vamos disseminando mundo afora, pois com atos generosos de bondade e caridade que eventualmente tenhamos para com o nosso próximo, será dessa valia que teremos capacidade de eficientemente superarmos o mal que também cohabita em nós, bem e mal, digladiando-se entre si e saibamos discernir um do outro, porém, optemos forçosamente para o bem - custe o que custar - isto porque preferi-lo é essencial para que nossas palavras e ações ajudem a converter os omissos ou, quem sabe, até mesmo os ateístas!
A distinção entre o que foi de bem praticado nesse mundo será exposto numa época a ser determinada pelo Senhor Deus, assim como o mal que a pessoa não superou, e tal sucederá quando da ceifa, quer dizer, no tempo em que se dará o Juízo Final e a definitiva separação do trigo do joio, dos bons dos maus, constantes em Mc 4,29 e etc.
Por sua infinita bondade, esperando que os maus raciocinem corretamente corrigindo-se, o Senhor Deus suporta essa dúplex semeadura no mesmo local e o crescimento, o amadurecimento e a chagada do tempo da ceifadura de ambas plantas para proporcionar aos maus a oportunidade de se redirecionarem no modo de vida, restando a pergunta, quem será de fato o vencedor dessa renhida porfia?
O mal aprisiona o ser humano, embora pelas imanentes e pseudo teorias ocas e descerebradas das ideologias de esquerda "liberta-a das amarras das exigências das rígidas leis da Igreja", enquanto isso, ardilosamente subverte a pessoa, torna-a até crudelíssima por não possuirem transcendência alguma; ainda que o coração seja bom, o mal pode ser nele semeado e vicejar abundantemente.
Jesus afirma que o mal não provém de Deus, mas do inimigo desde a adesão à chantagista sereia, a Serpente do Éden, que é o diabo(comuno-maçonaria), cujo nome significa divisor e é adepto daquele lema dos material-ateístas comunistas: "quanto pior, melhor", já que é adepto da sedução e devassidão de todas as formas e métodos, aquele que facilita ao homem, pelo livre arbítrio que lhe foi concedido a optar por se condenar, pois o Senhor não condena a ninguém, apenas ratificará a escolha de cada um nessa vida, quer o bem ou para o mal!
Prestemos bastante atenção nos fatos ocorrentes nesse mundo, os mais absurdos, asnáticos: o número de demônios soltos do inferno está disseminado nesse mundo de forma altamente extraordinária, pois sabe que pouco tempo lhe resta e quer arrebanhar o máximo possível de almas incautas, desinformadas ou relapsas!
Cuidemo-nos, portanto, de jamais sermos reféns dele e submergirmo-nos às suas insídias e ciladas - às vezes, podendo parecer fazendo-nos o bem - enquanto inversamente, quer perverter-nos e devorar-nos!
“O Reino dos céus é tomado à força, e os que usam de violência se apoderam dele". – Mt 11,12.(https://claret.org.br/biblia