A verdadeira Copa do Mundo, realmente,
foi ganha pelo Brasil, com grande sucesso: em COPAcabana, a Jornada Mundial da
Juventude, da qual estamos comemorando um ano nesta semana. Os mais de três
milhões de pessoas, sobretudo jovens, no magnífico cenário da praia de Copacabana,
a presença carismática institucional e pessoal do Papa Francisco, suas palavras
simples e diretas, a confraternização entre jovens de 180 nações presentes, o
respeito das autoridades civis, a ordem, a paz, a ausência de ocorrências
policiais, o clima religioso de oração, o entusiasmo, alegria da juventude e
sua comoção até às lágrimas, a disponibilidade e abnegação dos 60 mil
voluntários, o testemunho sincero dos estrangeiros, a afluência dos jovens
brasileiros do Oiapoque ao Chuí, a calorosa acolhida feita aos visitantes, a
presença de 800 Bispos e Cardeais, de milhares de padres, seminaristas e
religiosas, as 900 catequeses dadas pelos Bispos nas diferentes Igrejas, as
exposições, a belíssima e artística Via-Sacra, as Santas Missas, etc. ficarão
para sempre gravadas no coração de todos, católicos ou não. Honra seja feita à
Igreja Católica capaz dessa mobilização com tais características! E parabéns ao
Brasil por tal sucesso, de repercussão internacional! Uma data para não
esquecer!
“Não
sou católica, mas a passagem do Papa Francisco pelo Rio me comoveu... Sua
Santidade fez um milagre: com seus 76 anos, contagiou todas as faixas etárias,
todos os diferentes credos e nos possibilitou viver, em apenas sete dias, a
Sexta-Feira da Paixão de Cristo, a Páscoa, o Corpus Christi e o Natal. A JMJ é
a maior demonstração de esperança que Sua Santidade deposita, em especial no
jovem, para um futuro melhor. Tenho 18 anos, e aí eu me enquadro” (O Globo,
29/7/2013, pág. 13).
“Tanto a visita do Pontífice como a
Jornada Mundial da Juventude deixaram lições também para ateus...
Diferentemente das aglomerações públicas a que nos acostumamos no Brasil
recente, aquela multidão, heterogênea na procedência e homogênea no estado de
espírito, não intimidava, não desassossegava... O ímpeto inicial e a liga de
cimento que mantinham a coluna de peregrinos unida na mesma trajetória era,
inegavelmente, a fé cristã. Mas o impacto redentor da manifestação maciça de
boa vontade não se restringia à alma católica: os descrentes não se sentiram
deslocados no Rio nos dias em que a cidade foi o centro do catolicismo...” (O Globo,
29/7/2013 Artigo de Berilo Vargas: “Sua Simpaticíssima Santidade: lições a
ateus”).
No lado material e financeiro, dados do
Ministério do Turismo revelaram que dois milhões de turistas estiveram no Rio
durante a JMJ, movimentando R$1,2 bilhão na economia da cidade, um recorde de
visitação no país, o que supera em muito os gastos investidos na Jornada. Além
disso, segundo a mesma fonte, 93% dos turistas vindos de 170 países pretendem
voltar para conhecer melhor o Rio: grande benefício para o turismo. Os seis mil
jornalistas de mais de 70 países que cobriram a Jornada, levaram ao mundo
inteiro, assim como os visitantes, o saudável impacto espiritual, religioso,
artístico e ordeiro que o Brasil lhes ofereceu.
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