Estamos
na Semana da Pátria, da nossa Pátria amada. Jesus, nosso divino modelo, amava
tanto sua pátria, que chorou sobre sua capital, Jerusalém, ao prever os
castigos que sobre ela viriam, consequência da sua resistência à graça divina.
É tempo oportuno para refletirmos sobre nossa nação, na qual vivemos e da qual
esperamos o nosso bem comum. Será que também não devemos chorar sobre nossa
pátria, ao vermos tanta falta de ética em nossa política, ao sentirmos e
pressentirmos a aprovação de leis iníquas, contra a Lei Divina, natural e
positiva?
Segundo Aristóteles,
“o homem é por natureza um animal político, destinado a viver em sociedade”
(Política, I, 1,9). Política vem do grego pólis, que significa cidade.
E, continua Aristóteles, “toda a cidade é evidentemente uma associação, e toda
a associação só se forma para algum bem, dado que os homens, sejam eles quais
forem, tudo fazem para o fim do que lhes parece ser bom”. E Santo Tomás de
Aquino cunhou o termo bem comum, ou bem público, que é o bem de toda a
sociedade, dando-o como finalidade do Estado. “A comunidade política existe...
em vista do bem comum; nele encontra a sua completa justificação e significado
e dele deriva o seu direito natural e próprio. Quanto ao bem comum, ele
compreende o conjunto das condições de vida social que permitem aos indivíduos,
famílias e associações alcançar mais plena e facilmente a própria perfeição” (Gaudium et Spes, 74). Daí se conclui que
a cidade – o Estado - exige um governo que a dirija para o bem comum. Não se
pode separar a política da direção para o bem comum. Procurar o bem próprio na
política é um contrassenso.
Parecia estar falando da política atual o notável Eça de
Queirós, que, há muito tempo atrás, escrevera com sua verve inconfundível: “Estamos perdidos há muito tempo... O país perdeu a
inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos, as
consciências em debandada.
Os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única
direção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido. Não há
instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita... Ninguém crê na
honestidade dos homens públicos... A classe média abate-se progressivamente na
imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos são
abandonados a uma rotina dormente. O Estado é considerado na sua ação fiscal
como um ladrão e tratado como um inimigo. A certeza deste rebaixamento invadiu
todas as consciências. Diz-se por toda a parte, o país está perdido! Algum
opositor do atual governo? Não!”. Falava ele assim em 1871!
Como cristãos, nós sabemos que a base da moral e da ética é a lei de
Deus, natural e positiva, traduzida na conduta pelo que se chama o santo temor
de Deus ou a consciência reta e timorata. Uma vez perdido o santo temor de
Deus, perde-se a retidão da consciência, que passa a ser regida pelas paixões. Uma
vez perdidos os valores morais e os limites éticos, a política fica ao sabor
das paixões desordenadas do egoísmo, da ambição e da cobiça.
Pense nisso: seu voto é coisa séria, pois terá sérias consequências para
a política!
A bênção, D Rifan!
ResponderExcluir"Como cristãos, nós sabemos que a base da moral e da ética é a lei de Deus, natural e positiva, traduzida na conduta pelo que se chama o santo temor de Deus ou a consciência reta e timorata. Uma vez perdido o santo temor de Deus, perde-se a retidão da consciência, que passa a ser regida pelas paixões. Uma vez perdidos os valores morais e os limites éticos, a política fica ao sabor das paixões desordenadas do egoísmo, da ambição e da cobiça".
O trechinho acima em particular do Revmo Bispo mostra o que sucede no presente: o homem moderno em geral, em adiantado estado de putrefação pelo modernismo niilista recheado de muitas ideologias, rompeu com Deus, em seguida como consequência consigo mesmo e, automaticamente, com o próximo que, ao invés de o ver como irmão, pelo que se vê por aí, mais passou a tê-lo como objeto ou desafeto.
Outro inconveniente é que a lei de Pasteur doutra forma aqui se aplicou: "O micróbio não é nada, mas o terreno é tudo", daí que o ambiente contaminado facilitou o aparecimento de ideologias que têm seduzido multidões: as comuno-marxistas, verdadeiras religiões cujas doutrinas se apoiam na cobiça e inveja dos bens alheios e que tem pervertido a milhões atrás de lucro e poder fáceis, mais se parecendo com as famosas "pirâmides financeiras" que lesam milhares de pessoas sob semelhante esquema.
Bem disse o saudoso Bento XVI: "Um governo sem princípios ético-morais não passa de uma quadrilha de malfeitores", estando aí esse governo do PT há doze anos no poder disseminando o infernal MARXISMO CULTURAL, a base dessa religião, infestando a mídia, livros escolares, cultura geral, tvs etc, alienando e relativizando o povo a Deus, processando nele sutil e gradativamente uma lavagem cerebral para que o domestique.
Lamentável mesmo é que esse infeliz povo tenha sido levado a essa precariedade por omissão e/ou conivência de centenas de vermelhos sacerdotes seduzidos pelo socialismo ou infiltrados em movimentos anti Igreja, como na TL, mesmo presentes na CNBB os respaldando, a ponto de hoje com ajuda desses muitos milhões sem pastores - ou muito poucos - que os oriente de forma explícita, elegendo-os e estarem dominados por essas esdrúxulas ideias, incidindo no profeta Isaías em 5, 20: "Ai de vós que ao mal chamais bem, e ao bem mal...
Caso atual: imaginemos se o povo não prestigiar o menos ruim Aécio e der um 2º turno entre Dilma e Marina: não seria ter que optar entre Satã ou Belzebu?
Se o acima suceder, justificarei o não comparecimento!
Eu sou daqueles que gosto muito de rezar pelo nosso país. A oração sempre é importante na caminhada de um povo
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