A coerência é uma virtude cristã
que deve penetrar todas as nossas ações e atitudes. Pensar, viver e agir
conforme a nossa fé e nossas convicções cristãs. Caso contrário, seremos
hipócritas e daremos um grande contra-testemunho do nosso cristianismo. A
consciência é única e unitária, e não dúplice. Não se age como católico na
Igreja e como pagão fora dela.
“O Concílio
exorta os cristãos, cidadãos de ambas as cidades [terrena e celeste], a que
procurem cumprir fielmente os seus deveres terrenos, guiados pelo espírito do
Evangelho. Afastam-se da verdade os que, sabendo que não temos aqui na terra
uma cidade permanente, mas que vamos em demanda da futura, pensam que podem por
isso descuidar os seus deveres terrenos, sem atenderem a que a própria fé ainda
os obriga mais a cumpri-los, segundo a vocação própria de cada um. Mas não
menos erram os que, pelo contrário, opinam poder entregar-se às ocupações terrenas,
como se estas fossem inteiramente alheias à vida religiosa, a qual pensam
consistir apenas no cumprimento dos atos de culto e de certos deveres morais.
Este divórcio entre a fé que professam e o comportamento quotidiano de muitos
deve ser contado entre os mais graves erros do nosso tempo” (Gaudium et
Spes, 43).
O ensinamento social da
Igreja não é uma intromissão no governo de cada País. Não há dúvida, porém, que
põe um dever moral de coerência aos fiéis leigos, no interior da sua
consciência, que é única e unitária. “Não pode haver, na sua vida, dois
caminhos paralelos: de um lado, a chamada vida ‘espiritual’, com os seus
valores e exigências, e, do outro, a chamada vida ‘secular’, ou seja, a vida de
família, de trabalho, das relações sociais, do empenho político e da cultura”
(João Paulo II, Christif. Laici).
“Reconhecendo muito embora a autonomia da
realidade política, deverão se esforçar os cristãos solicitados a entrarem
na ação política por encontrar uma coerência entre as suas opções e o Evangelho”
(Paulo VI, Octogésima Adveniens, 46).
“Também para o cristão é válido que, se ele
quiser viver a sua fé numa ação política, concebida como um serviço, não pode,
sem se contradizer a si mesmo, aderir a sistemas ideológicos ou políticos que
se oponham radicalmente, ou então nos pontos essenciais, à sua mesma fé e à sua
concepção do homem...” (cf. Paulo VI, Octogésima
Adveniens, 26).
A Igreja proclamou São Tomás
Moro padroeiro dos Governantes e dos Políticos, exatamente porque soube ser
coerente com sua posição católica até ao martírio.
Nesse clima de corrupção e venalidade que invadiu o
nosso sistema político, eleitoral e governamental, possa o exemplo de Santo
Tomás More ensinar aos nossos governantes e políticos, atuais e futuros, que o
homem não pode se separar de Deus, nem a política da moral, e que a consciência
não se vende por nenhum preço, mesmo que isto nos custe caro e até a própria
vida. Isso se aplica aos políticos, aos candidatos e a nós eleitores: voto não
se vende nem se compra: mas tem grandes consequências. Use o critério moral e
cristão na hora de votar.
RECUSE VOTAR EM CANDIDATOS DE INSTITUTOS DE "PESQUISAS"...
ResponderExcluirEles não merecem credibilidade alguma; se as pessoas fossem coerentes com a fé e escolhessem o melhor candidato - ou o menos ruim - se esforçando por o conhecer, e nem estivessem aí para pesquisas, eles se comportariam de forma diferente ou fechariam as portas.
A quantidade de votos que de uma hora para outra foram repassados a Marina, quase num passo de mágica, seriam fabricados ou relembrados de outrora quando concorrera à presidência, e haveriam outros interesses (fora do Brasil) desejosos na sua vitória, é o que tem parecido!
Marina estava coligada com o Campos e só tinham ao máximo uns 8%, e logo após sua morte ascendendo a mais de 30%, que estranho!
Fica a dúvida: que aprontaram para de uma hora para outra a seu favor, jogando o nome do Aécio para baixo – agora na reta final subindo, o povo está acordando para a realidade das 2 marxistas incoerentes – dando uma impressão que a “disputa” entre o PT e PSB da Marina de quase 30 anos no PT incidem na teoria de Lênin, das 2 lâminas de uma tesoura que cortam do mesmo jeito, têm os mesmos ideais e compartilham na vitoria – seria um bem montado circo a “briga” – ambas comunistas, da bandeira vermelha do martelo da destruição, da foice da morte, e "iluminadas" pela estrela vermelha de 5 pontas que é o pentagrama satânico!
Aliás, satanismo e comunismo são partes de um todo, a ética-moral é o oportunismo e agem à base do "todos os meios justificam os fins" e quem vota em marxistas se associa a eles.
"Este divórcio entre a fé que professam e o comportamento quotidiano de muitos deve ser contado entre os mais graves erros do nosso tempo” (Gaudium et Spes, 43)".
O texto acima nos remete a um entronizado e suposto "Estado laico" que tanto apregoam as ideologias por aí, como pelo PT - uma farsa - de associar os cristãos comprometidos com a Igreja a um tal Estado oposto à fé, como se duas realidades opostas sincronizassem.