Domingo próximo, dia 8, será o dia internacional da
mulher, razão de falarmos da dignidade especial daquela que é o coração da
família. Sua dignidade há que ser ressaltada, pois a crise atual da família
atinge especialmente a mulher. “Na nossa época, o
matrimônio e a família estão em crise. Vivemos numa cultura do provisório, na
qual cada vez mais pessoas renunciam ao matrimônio como compromisso público.
Esta revolução nos costumes e na moral agitou com frequência a ‘bandeira da
liberdade’, mas na realidade trouxe devastação espiritual e material a
numerosos seres humanos, de maneira especial aos mais vulneráveis. É cada vez
mais evidente que o declínio da cultura do matrimônio está associado a um
aumento de pobreza e a uma série de numerosos outros problemas sociais que
atingem em medida desproporcional as mulheres, as crianças e os idosos. E são
sempre eles quem mais sofre nesta crise” (Papa Francisco, Discurso aos
participantes no encontro internacional sobre a complementaridade entre homem e
a mulher, 17/11/2014).
Foi o cristianismo que salvou a
dignidade da mulher! A história, nos testemunhos de Juvenal e Ovídio, nos conta
que a moral sexual e a fidelidade conjugal, antes do cristianismo, estavam em
extrema degradação. Constatamos isso, vendo atualmente a situação da mulher nos
povos que não têm o cristianismo. No começo do século II, Tácito afirmava que
uma mulher casta era um fenômeno raro. Galeno, o médico grego do século II,
ficava impressionado com a retidão do comportamento sexual dos cristãos. Os
próprios historiadores são obrigados a confessar que foram os cristãos que
restauraram a dignidade do matrimônio.
O
cristianismo estendeu o conceito de adultério também à infidelidade do marido,
pois no mundo antigo ele só se limitava à infidelidade da esposa. O
cristianismo santificou o matrimônio, elevando-o à ordem de sacramento,
proibindo o divórcio, que prejudica, sobretudo, a mulher. O cristianismo, ao
contrário da mentalidade machista, iguala o pecado do homem e da mulher: o
sexto e o nono mandamentos valem igualmente para os dois.
As
mulheres encontraram na Igreja, conforme a sua própria condição, seu lugar
digno: foi-lhes permitido formar comunidades religiosas dotadas de governo
próprio, dirigir suas próprias escolas, conventos, colégios, hospitais e
orfanatos, coisa impensável no mundo antigo (cf. Thomas E. Woods Jr, “Como a
Igreja Católica construiu a civilização ocidental”).
O homem e a mulher são seres humanos, em grau igual,
ambos criados à imagem de Deus. Mas, “a igualdade de
dignidade não significa ser idêntico aos homens. Isso só empobrece as mulheres
e toda a sociedade, deformando ou perdendo a riqueza única e valores próprios
da feminilidade. Na visão da Igreja, o homem e a mulher foram chamados pelo
Criador para viver em profunda comunhão entre si, conhecendo-se mutuamente,
para dar a si mesmos e agir em conjunto, tendendo para o bem comum com as
características complementares do que é feminino e masculino” (S. João Paulo II,
Mensagem sobre a mulher, 26/5/1995).
O post esta interessante, agora como dizia São João Paulo II é preciso termos cuidado com alguns erros do movimento feminista como a luta pela aprovação do aborto, o discurso ideológico delas, dizendo que o homem é o opressor da mulher, que não é verdade, etc. Que o bom Deus proteja todas as mulheres do mundo.
ResponderExcluir