Sob este título acima, saiu o novo livro do Cardeal
Robert Sarah, prefeito da Congregação para o Culto Divino, com o subtítulo
“Contra a ditadura do barulho”. Limito-me a citar algumas pérolas colhidas em
tão preciosa obra.
“Estarem
todos em silêncio prolongado diante do Senhor presente em seu Sacramento é uma
das experiências mais autênticas da nossa Igreja... Comunhão e contemplação não
podem estar separadas, vão juntas. Para estar em comunhão verdadeira com outra
pessoa, eu devo conhece-la, saber ficar perto dela em silêncio, escutá-la, olha-la
com amor” (cf Bento XVI).
“Hoje
em dia, certos padres tratam a Eucaristia com um grande desprezo. Eles veem a
Missa como um banquete em que se fala, onde os cristãos fiéis ao ensinamento de
Jesus, os divorciados recasados, os homens e mulheres em situações de
adultério, os turistas não batizados que participam das celebrações
eucarísticas das grandes multidões anônimas podem ter acesso ao Corpo e Sangue
de Cristo, sem distinção... Há um grande perigo de transformar a Eucaristia, ‘o
grande mistério da Fé’, em uma quermesse vulgar e de profanar o Corpo e o
Sangue precioso de Cristo. Os sacerdotes que distribuem as espécies sagradas
não conhecendo ninguém e dão o Corpo de Jesus a todos, sem discernimento entre
os cristãos e os não cristãos, participam da profanação do Santo Sacrifício
eucarístico. Aqueles que exercem a autoridade na Igreja se tornam culpados, por
uma forma de cumplicidade voluntária, ao deixar que se cometa o sacrilégio e a
profanação do Corpo de Cristo nestas gigantescas e ridículas autocelebrações,
onde tão poucos percebem que ‘vós anunciais a morte do Senhor, até que ele
venha’”.
“Padres
infiéis à ‘memória’ de Jesus insistem mais sobre o aspecto festivo e a dimensão
fraterna da missa do que no sacrifício sangrento de Cristo na Cruz. A
importância das disposições interiores e a necessidade de nos reconciliarmos
com Deus aceitando de nos deixar purificar pelo sacramento da confissão não
estão em moda hoje em dia...”.
“No começo de nossas celebrações eucarísticas, como é possível eliminar Cristo que carrega sua cruz e caminha dolorosamente sob o peso dos nossos pecados para o lugar do sacrifício? Há muitos sacerdotes que entram triunfalmente e sobem ao altar, saudando à direita e à esquerda para parecerem simpáticos. Observem o triste espetáculo de algumas celebrações eucarísticas... Por que tanta imprudência e mundanismo no momento do Santo Sacrifício? Por que tanta profanação e superficialidade...? “No começo de nossas celebrações eucarísticas, como é possível eliminar Cristo que carrega sua cruz e caminha dolorosamente sob o peso dos nossos pecados para o lugar do sacrifício? Há muitos sacerdotes que entram triunfalmente e sobem ao altar, saudando à direita e à esquerda para parecerem simpáticos. Observem o triste espetáculo de algumas celebrações eucarísticas... Por que tanta imprudência e mundanismo no momento do Santo Sacrifício? Por que tanta profanação e superficialidade...?
Em um sacrifício tão único e essencial, há necessidade dessas fantasias e dessas criatividades subjetivas?... Muitos cristãos fervorosos tocados pela Paixão e a Morte de Cristo sobre a Cruz não têm a força de chorar ou de lançar um grito doloroso em direção aos padres e bispos que se apresentam como animadores de espetáculos e se erigem como protagonistas principais da Eucaristia. Esses fiéis nos dizem, entretanto: ‘nós não queremos nos reunir com homens em torno de um homem! Nós queremos ver Jesus! Mostrai-o a nós durante o silêncio e a humildade da vossa oração!”.
“No começo de nossas celebrações eucarísticas, como é possível eliminar Cristo que carrega sua cruz e caminha dolorosamente sob o peso dos nossos pecados para o lugar do sacrifício? Há muitos sacerdotes que entram triunfalmente e sobem ao altar, saudando à direita e à esquerda para parecerem simpáticos. Observem o triste espetáculo de algumas celebrações eucarísticas... Por que tanta imprudência e mundanismo no momento do Santo Sacrifício? Por que tanta profanação e superficialidade...? “No começo de nossas celebrações eucarísticas, como é possível eliminar Cristo que carrega sua cruz e caminha dolorosamente sob o peso dos nossos pecados para o lugar do sacrifício? Há muitos sacerdotes que entram triunfalmente e sobem ao altar, saudando à direita e à esquerda para parecerem simpáticos. Observem o triste espetáculo de algumas celebrações eucarísticas... Por que tanta imprudência e mundanismo no momento do Santo Sacrifício? Por que tanta profanação e superficialidade...?
Em um sacrifício tão único e essencial, há necessidade dessas fantasias e dessas criatividades subjetivas?... Muitos cristãos fervorosos tocados pela Paixão e a Morte de Cristo sobre a Cruz não têm a força de chorar ou de lançar um grito doloroso em direção aos padres e bispos que se apresentam como animadores de espetáculos e se erigem como protagonistas principais da Eucaristia. Esses fiéis nos dizem, entretanto: ‘nós não queremos nos reunir com homens em torno de um homem! Nós queremos ver Jesus! Mostrai-o a nós durante o silêncio e a humildade da vossa oração!”.
Excelente post. Gostei e concordo plenamente com Dom Rifan. Muitos padres realmente deixam muito a desejar, por isso rezemos por nossa igreja.
ResponderExcluirDeus abençoe o Cardeal Robert Sarah, infelizmente esta é uma realidade triste no Brasil, mas Cristo prevalecera e veremos a Igreja em sua Glória mais uma vez.
ResponderExcluirDominus Salvator Noster est.