A
Campanha da Fraternidade (CF) deste ano de 2021 é ecumênica, i.e., junto com as
outras comunidades cristãs não católicas. Isso é ocasião para algumas reflexões
sobre o que é o ecumenismo, seu alcance e seus limites.
O Decreto Unitatis Redintegratio nos ensina: “Promover a restauração da unidade
entre todos os cristãos é um dos principais propósitos do sagrado Concílio
Ecumênico Vaticano II. Pois Cristo Senhor fundou uma só e única Igreja.
Todavia, são numerosas as Comunhões cristãs que se apresentam aos homens como a
verdadeira herança de Jesus Cristo. Todos, na verdade, se professam discípulos
do Senhor, mas têm pareceres diversos e caminham por rumos diferentes, como se
o próprio Cristo estivesse dividido. Esta divisão, porém, contradiz abertamente
a vontade de Cristo, e é escândalo para o mundo, como também prejudica a
santíssima causa da pregação do Evangelho a toda a criatura... Para estabelecer
esta Sua Igreja santa em todo mundo até à consumação dos séculos, Cristo
outorgou ao colégio dos doze o ofício de ensinar, governar e santificar. Dentre
eles, escolheu Pedro, sobre quem, após a profissão de fé, decidiu edificar a
Sua Igreja...”
“Nesta una e única Igreja de Deus já desde os
primórdios surgiram algumas cisões... Comunidades não pequenas separaram-se da
plena comunhão da Igreja católica, algumas vezes não sem culpa dos homens dum e
doutro lado. Aqueles, porém, que agora nascem em tais comunidades e são
instruídos na fé de Cristo, não podem ser acusados do pecado da separação, e a
Igreja católica os abraça com fraterna reverência e amor. Pois que creem em
Cristo e foram devidamente batizados, estão numa certa comunhão, embora não
perfeita, com a Igreja católica. De fato, as discrepâncias que de vários modos
existem entre eles e a Igreja católica - quer em questões doutrinais e às vezes
também disciplinares, quer acerca da estrutura da Igreja - criam não poucos
obstáculos, por vezes muito graves, à plena comunhão eclesiástica. O
movimento ecumênico visa a superar estes obstáculos. No entanto,
justificados no Batismo pela fé, são incorporados a Cristo (Cfr. Conc. Florentino, ses. VIII, Decr. Exultate
Deo), e, por isso, com direito se honram com o nome de cristãos e
justamente são reconhecidos pelos filhos da Igreja católica como irmãos
no Senhor (Cfr. S. Agostinho, In Ps. 32,
Enarr. II, 29). Ademais, dentre os elementos ou bens com que,
tomados em conjunto, a própria Igreja é edificada e vivificada, alguns e até
muitos e muito importantes podem existir fora do âmbito da Igreja católica: a
palavra de Deus escrita, a vida da graça, a fé, a esperança e a caridade e
outros dons interiores do Espírito Santo e elementos visíveis. Tudo isso, que
de Cristo provém e a Cristo conduz, pertence por direito à única Igreja de
Cristo”.
“...Seria obviamente
contrário à fé católica considerar a Igreja como um caminho de salvação ao lado dos constituídos pelas outras
religiões, como se estes fossem complementares à Igreja, ou até
substancialmente equivalentes à mesma... Com a vinda de Jesus Cristo Salvador,
Deus quis que a Igreja por Ele fundada fosse o instrumento de salvação para toda a humanidade (cf. Act 17,30-31)
(Papa João Paulo II, Carta Enc. Redemptoris
Missio, n. 11). Esta verdade de fé nada tira ao fato de a Igreja nutrir
pelas religiões do mundo um sincero respeito, mas, ao mesmo tempo, exclui de forma radical a mentalidade
indiferentista 'imbuída de um relativismo religioso que leva a pensar que
'tanto vale uma religião como outra' (Papa João Paulo II, ibidem n. 36). Se é verdade que os adeptos das
outras religiões podem receber a graça divina, também é verdade que objetivamente se encontram numa situação
gravemente deficitária, se comparada com a daqueles que na Igreja têm a
plenitude dos meios de salvação (Papa Pio XII, Encíclica Mystici Corporis, Denz 3821)” (Declaração Dominus Iesus, 21 e 22).
Dom Antônio de Castro Mayer, padre conciliar, em
sua Instrução Pastoral sobre a Igreja (2/3/1965), falando das “religiões
chamadas cristãs, que se constituíram em virtude de um abandono da Casa paterna,
ensina: “Nelas também a misericórdia de Deus mantém esparsas riquezas – como
Sacramentos, sucessão apostólica, Sagradas Escrituras – que pertencem à
verdadeira Igreja de Deus, e devem servir como ponto de partida para um retorno
ao seio da família”. E, falando sobre o Ecumenismo do
Concílio e advertindo contra o irenismo,
escreve: “Devemos levar o mais longe possível a nossa caridade com os irmãos
separados. Sem esquecer a condição de ‘separados’, isto é, afastados da
verdadeira Igreja de Cristo, devemos ter presente a todo momento sua
prerrogativa de ‘irmãos’, e esforçarmo-nos por utilizar os pontos que justificam
o apelativo de ‘irmãos’, para leva-los a uma reflexão mais profunda sobre as
realidades cristãs que ainda possuem, a fim de que as compreendam melhor, e
percebam que elas só adquirem sua verdadeira autenticidade na Igreja Católica”
(Carta Pastoral a propósito da aplicação dos Documentos promulgados pelo
Concílio Ecumênico Vaticano II, 19/3/1966).
*Bispo da Administração Apostólica Pessoal
São João Maria Vianney
htp://domfernandorifan.blogspot.com.br/
EXSURGE DOMINE!
ResponderExcluir"Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco, as quais devo da mesma maneira trazer; elas ouvirão minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor". Jo 10,16.
Que as seitas se convertam para a Igreja católica e aceitem sua bimilenar doutrina infalível de 2000 anos se quiserem se salvar!
Tenho notado, especialmente desse composto de igrejas protestantes e anti Igreja católica CONIC muito apegado às esquerdas, pois as igrejas protestantes são associadas à maçonaria - são-lhe tributárias - , porque a mídia globalista apenas ataca e publica eventuais apenas erros da Igreja católica, nunca, jamais dos pastores e obreiros filhotes de arquiherético Lutero e, quando o papa Francisco foi a Lund, D Gehrard Müller teria dito que nada tinha que ir lá, quando ainda à frente da CDF.
Na Alemanha, por ex, são 3 pastores predadores x 1 sacerdote católico celibatário e deveria ao contrário de os padres serem sinônimo de sedução de menores, porém, é ao contrario!
O ecumenismo, como têm propalado insistentemente, pregado e alardeado por alguns clérigos, incluindo-se valorizá-lo até a ponto de o papa Francisco prestigiá-lo e mais altos hierárquicos da Igreja católica, é de forma totalmente recusável por os protestantes não serem jamais componentes do Corpo Místico de Nosso Senhor Jesus Cristo!
Passaria-nos a impressão de que a Igreja católica de 2 000 anos foi a que se afastou das denominações paralelas à Igreja de sempre para as seitas heréticas, alienantes e relativistas protestantes e, doravante, deseja reunificar-se a elas – como uma ovelha desgarrada retornando ao redil... – quanta ignorância, má fé e/ou desinformação crer numas asneiras desse naipe de nos aproximarmos deles, sacrificando-nos e a direção da CNBB sempre foi muito apegada à esquerdista TL e ao PT, pois quando do impeachment da maléfica comunista Dilma, D Leonardo Steiner veio a público tentar apaziguar os ânimos dos que desejavam sua saída de qualquer forma!
No entanto, muito contrário, foram os dissidentes da Igreja católica tutelados pelo herético Lutero que se afastaram do rebanho de Nosso Senhor Jesus Cristo, e agora a Igreja católica tomar a iniciativa de os procurar e prestigiar, até mesmo aderir a esses amotinados, ou até sacrificando Dogmas Infalíveis, apenas com intuito de nos reunirmos com esses indisciplinados e insurretos, é algo impossível até inconcebível na mente de uma pessoa católica informada, assumida e sensata!
Uns ousam dizer que o sectário Lutero tinha boas intenções de corrigir erros em diversos setores e membros da Igreja, como fizeram grandes santos reformadores, como S Bento, S Tereza D’Avila etc., porém, esses jamais tocaram na Doutrina Infalível da Igreja, mas isso concernente ao mega sedicioso e revolucionário Lutero é inverídico, porque ele, além de não mais de combater e não se submeter ao papado, sacrificou vários e indispensáveis ensinamentos tradicionais nas suas seitas e não passou de um apóstata e rebelde, suprimindo práticas da Igreja, como o augusto Dogma da Transubstanciação, o sacerdócio, a confissão, mais sacramentos, além de as boas obras coadjuvando ne salvação e insuflou muitos mais devaneios advindos de uma mente insana, até ao século XVI desconhecidos e/ou praticados!
“Eles saíram dentre nós, mas não eram dos nossos. Se tivessem sido dos nossos, ficariam certamente conosco. Mas isto se dá para que se conheça que nem todos são dos nossos”. 1 Jo 2, 19.
"Mesmo dentre vós surgirão homens que hão de proferir doutrinas perversas, com o intento de arrebatarem após si os discípulos.” At 20,30.
"Meu servo Davi será o seu rei; não terão todos senão um só pastor; obedecerão aos meus mandamentos, observarão as minhas leis e as porão em prática". Ez 37,24.
E São Pio de Pietrelcina reclamava demasiado de quase nunca ou jamais combater-se a fraude nomeada de protestantismo!
De fato, parece-se cristão, mas não são senão seitas sublevadas, dissidentes entre si e subsidiárias da NOM-maçonaria e com as quais mantém ótimas relações - péssimo sinal de haver subserviência dele!